Verbalize-se!

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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O Plano Cáustico do PT para o Brasil

                                

       O dia de hoje, 16 de Agosto de 2015, pra mim, foi um dia marcante. Pela 1ª vez, fui às ruas, junto com boa parte de uma camada de pessoas de classe média, protestar contra o regime do Partido dos Trabalhadores no nosso país. Desde o impeachment de Fernando Collor em 1992 que não tinha coragem de sair de casa em prol de uma questão política. A diferença é que naquela época, eu era um moleque de 13 anos, sem muita noção de democracia. Ao contrário de minha irmã mais velha que militou até os 23 anos, em palanques e carros de apoio, além de ser presidente da central acadêmica de estudantes da cidade. 

       Naquele tempo, o PT representava o símbolo de resistência e de ideais inovadores da juventude brasileira que ansiava por uma nova política mais justa a uma classe majoritária no Brasil, mas que guiasse o país a uma distribuição de renda, sem perder o controle. Era uma época de muitas expectativas de como seria um regime de esquerda em um país de disparidade social tão grande. Como supostamente disse Winston Churchill, uma pessoa que até os 20 anos que nunca foi socialista, nunca teve coração. Porém aquele que até os 30 continua sendo, é porque nunca teve cérebro. Ao longo do tempo, concluí que essa afirmação é bastante sensata, em relação ao que este sistema sócio-político se tornou no exercício da soberania no país. A máquina estatal do PT tem transformado a nossa nação em um covil de coibição às massas, digno de romances de George Orwell que previa um futuro controlado por um sistema de autoritarismo desenfreado, anulando todo o grau de liberdade de escolha dos cidadãos. A novidade é que esta própria máquina, age como mecanismo de acomodação popular à sua condição, incentivando pessoas a se manterem em seu estado de conformidade social, desprovendo-os de raciocínio e de senso para mudanças.  

       Nos anos 80 e começo dos 90, os ativistas jovens pró-socialistas, eram formados muitos deles de estudantes basket case ou caso-perdido, que não davam a devida relevância à própria formação educacional. Idéias inspiradas por valores marxistas, do socialismo científico e de sociedade de classes igualitária faziam a cabeça de muitos que não tinham acesso à informação instantânea, como temos hoje e isso era uma grande motivação para se unir a chapas e alianças comunistas estudantis de partidos como PCB e PC do B, credenciados ao Partido dos Trabalhadores. Eram indivíduos que idolatravam a figura de Lula, bem como o seu estilo de vida ideológico, todavia sem nenhuma instrução intelectual. Como dizia o finado Enéias Carneiro, ex-membro do partido Prona, "O Lula não tem arrumação intra-cromossomial específica para dirigir o país".

       Pagamos um preço alto em aceitar um regime coletivista tão mordaz e transfigurativo como este e de como tem sido gerido. Atualmente, a impopularidade tem chegado na casa dos 90% em dados estatísticos e a presidente tenta buscar apoio a qualquer custo dos antigos aliados.


Manifestações do dia 16/08 na Praça Portugal em Fortaleza.

      Honestamente falando, o governo atual reflete um regime cada vez mais antidemocrata e subversivo, disposto a favorecer grupos sociais em evidência (gays, usuários de drogas, penitenciários, MST, etc.) para reforçar o seu populismo, perante as classes mais desfavorecidas, junto à classe pobre, beneficiando-os com migalhas do ônus nacional (vide Bolsa-Família, Fome-Zero, Bolsa Cota, Auxílio-Reclusão). Em contraste, a classe média trabalhadora é sobrecarregada de inúmeras taxas, em forma de tributos e impostos como IPVA, IPTU, ICMS, CPMF, ISS... O governo não mede esforços em induzir um determinado nicho a apoiá-los, por conta de favores, prestados à contemplações dignas de países de política totalitária. Inclusive o governo no ano passado, rebaixou a classificação sócio-econômica e denominou classe média, aqueles que ganham entre R$ 300,00 e R$1000,00. Esse feito induz aos de menor renda a achar que foram promovidos a uma classe mais elevada e prestigiada. Países sulamericanos como Argentina, Venezuela e Bolívia estão dentre os que vivem também um drama circunstancial, digno de um socialismo venérico.

Churchill e o Movimento Sem Terra: promoção à institucionalização da miséria
   
      A chefe do governo, Dilma Roussef, já determinou uma reforma política, batizada de Plano de Transformação Nacional que será o eixo principal do governo. Segundo ela, a iniciativa engloba um conjunto de medidas que levarão o Estado a um novo ciclo histórico de desenvolvimento. As medidas envolvem reformas política, federativa, urbana e de serviços públicos, além de outros mecanismos capazes de produzir revoluções educacionais, tecnológicas e digitais.
    
     Na educação, a presidente voltou a defender a valorização dos professores para transformação e melhoria do sistema público de educação. Ela destacou que o governo federal já começou este processo com a destinação de 75% dos royalties do petróleo e do 50% do excedente do pré-sal à educação. Este assunto já deu muita polêmica e até hoje não se sabe onde vai chegar, muito menos pra onde vai esse dinheiro, sabendo que cada estado possui um direito específico a despeito desses royalties e excedentes. 

    “Este novo ciclo fará o ingresso decisivo do Brasil na sociedade do conhecimento, cujo pilar básico é uma transformação na qualidade da educação”, explicou Dilma.

     Até agora, o que o governo petista fez, foi instalar no país a ditadura informal por decreto. Leiam o conteúdo do decreto 8.243, de 23 de maio deste ano, que cria uma tal “Política Nacional de Participação Social” e um certo “Sistema Nacional de Participação Social”. O Estadão escreveu um editorial a respeito. Trata-se de um texto escandalosamente inconstitucional, que afronta o fundamento da igualdade perante à lei, que fere o princípio da representação democrática e cria uma categoria de aristocratas com poderes acima dos outros cidadãos: a dos membros de “movimentos sociais”.

     Este decreto da presidente, pra começar, deliberadamente define o que é “sociedade civil” em vários incisos do Artigo 2º. Já o inciso I conceitua do seu modo que “I – sociedade civil – o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”.

     Na verdade, isso é um pretexto na qual se parte da idéia que tudo aquilo que não é institucional é, por natureza, não institucional. Em seguida, o texto da Soberana estabelece que “todos os órgãos da administração pública direta ou indireta” contarão, em seus conselhos, com representantes dessa tal sociedade civil — que, como já vimos, será tudo aquilo que o governo de turno decidir que é "sociedade civil". Órgãos de gestão pública na verdade estão mencionadas nas entrelinhas, incluindo agências reguladoras, por exemplo, estariam submetidos aos tais movimentos sociais e ao governo do próprio PT. Essa medida possui a aplicabilidade em procurar manter o governo federal atual por um período bastante extenso em nossa vida.

                             Assista ao vídeo enquanto é possível...

      Vejamos outros decretos apoiados pela política atual:

      1.TECNOLOGIA

      Inclusão Digital: Uma das execuções inclusas nesta política da sociedade civil, está uma parceria com a rede social Facebook do empreendedor norte-americano Mark Zuckerberg, em aumentar a inclusão digital no país, garantindo que mais pessoas tenham acesso a serviços nas áreas da saúde, educação, cultura, trabalho e tecnologia, aumentando a eficiência das redes wifi para gente carente. Leia-se progresso digital em estratégia marketeira de manipulação populista, apoiada pela rede mais popular e fútil do mundo. A ilustríssima sabe da influência da rede social no cotidiano do brasileiro e está disposta a parametrizar o que seria a suposta "educação", "cultura" e "trabalho" nos seus padrões de regime anti-instrutivo, onde vou mais longe, alienando e distorcendo os padrões morais da sociedade altamente precarizada. Baseando-se no fato que o Facebook é uma rede em que as pessoas não se preocupam em tornar nada institucional ou instrutivo, o seu acesso será controlado da forma que tem sido no presente atual, quando muitos são bloqueados por a usarem como canal de críticas e de menção ao governo. Apesar disso, a rede social tem sido utilizada para formação de comunidades de invasão de perfis e de proferimento de calúnias contra pessoas públicas e populares. 


Dilma e Zuckerberg: Inclusão digital e mídia sabotadora.

      2. CULTURAL

      Lei Rouanet: Lei formulada durante o governo Collor, de incentivo à cultura, revisada no mandato atual. Através de renúncia fiscal, empresas públicas, privadas e pessoas físicas podem patrocinar projetos culturais e receberem o valor em forma de desconto no imposto de renda. Ou seja, os cofres públicos deixam de receber parte daquele dinheiro, em troca de um patrocínio cultural, uma forma de “terceirizar” um repasse de recursos federais. Entretanto, para que uma pessoa ou empresa possa doar, o projeto visado precisa antes, ser aprovado pelo Ministério da Cultura. E é nesse ponto que as coisas se perdem entre diversos casos estranhos de aprovação de valores astronômicos para projetos pífios, ou de repasses que acabam sendo uma forma de bancar patrocínio privado com dinheiro público. Isso inclui projetos de grande porte que teoricamente não precisariam do auxílio, aprovados pelo Ministério. A partir daí, temos projetos bizarros como Teatro Peppa Pig: 1,2 milhão, Shows de Claudia Leitte: 5,8 milhões, turnê de Luan Santana: 1,4 milhões. 

    Dessa forma, aquilo que deveria ser um incentivo à cultura, seria contraditoriamente uma desmotivação a inovação musical e cultural, pois novos artistas desconhecidos não teriam condições de vincular seus trabalhos com um apoio financeiro justo, podendo muitos deles nunca serem reconhecidos pelo grande público. Estaríamos fadados a aturar sempre os mesmos artistas feijão-com-arroz e enlatados, com seus cabelos moicanos, estilo Neymar, tocando músicas melosas e cada vez mais sem fundamento. Sem falar nos escritores e artistas plásticos que continuariam a não serem conhecidos por aqui, o que seria nenhuma novidade.  


    3. SOCIAL

    PLC 122: Projeto de Lei da Câmara n. 122/2006, para criminalizar a homofobia, originariamente apresentado pela deputada Iara Bernardi (PT-SP) modificando várias normas do Direito brasileiro.



      As modificações introduzidas no texto do projeto de lei integram um script pré-concebido para desestabilizar totalmente a família tradicional. Ao contrário do que os meios de comunicação mostram, este processo de subversão não é algo "automático", como se o reconhecimento de "novas configurações" de família fosse uma expressão do zeitgeist (espírito dos tempos) ou do "progresso" da civilização. Trata-se de um programa de ação sistemática, idealizado justamente para destruir a família, já que esta, da forma como é concebida pela moral judaico-cristã, é um empecilho para que aconteça a revolução comunista tão querida por Karl Marx. Para identificar isto, basta que se leia o famoso A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado, iniciado por Marx, mas concluído por Engels. Basta procurar as obras dos ideólogos de gênero, para descobrir quais são seus verdadeiros intentos. Já que a família tradicional não está tragicamente fadada a desaparecer, a menos que os seus defensores fiquem de braços cruzados, é importante que os cristãos e conservadores deste país se juntem neste esforço político comum: combater a implantação da agenda de gênero na sociedade brasileira. Tal lei, reforça direitos plenos a homossexuais de várias espécies a se defenderem da suposta criminalidade cometida contra eles, redigindo estatutos de distinção sexual totalmente avulsos ao senso comum de uma sociedade tradicional, e o que dizer, igualitária.

Cartilha sexual para baixinhos


Dia da Putaria Profissional

    Dentre os que apoiam esses projetos estão a deputada Érika Kokay (PT-DF) e Jean Wylys (PSOL-RJ) que propõe a Legalização da Prostituição, Legalização das Drogas, Autorização ao Aborto, entre outros.


      O que falar das cotas para negros? Partindo do pressuposto que a cota em si, já é uma forma de discriminação, o governo promove benefícios aos ditos, menos favorecidos, criando diferenças ainda maiores entre brancos e negros, nordestinos e sulistas, pobres e ricos e por aí vai. Pessoas que se sentem de alguma forma descriminalizadas, independente de motivos raciais, regionais ou sociais, no geral, continuam sob a condição segregativa. Ninguém mais se entende por conta desta confusão de idéias, ocasionadas por uma administração taxativa e polêmica.




     4. EDUCAÇÃO

     Gramscinização nas Escolas: Projeto educacional, baseado na doutrina do italiano Antônio Gramsci nas áreas de Ciência, Filosofia, Direito e outros. Esta doutrina se baseia no ensino de correntes educacionais e filosóficas, destinadas ao comunismo e ao domínio do conhecimento social de uma classe. O gramscismo procura implantar o marxismo com os ativistas nos meios jornalísticos, na mídia, na religião, na política, nos meios educacionais, reescrevendo a História. Isso induz às camadas sociais que a educação de cunho socialista é essencial para o crescimento e desenvolvimento de uma sociedade, contrariando o sistema da mais-valia. Além disso, Gramsci trouxe à discussão pedagógica a conquista da cidadania como um objetivo da escola. Ela deveria ser orientada para o que o pensador chamou de elevação cultural das massas, ou seja, livrá-las de uma visão de mundo que, por se assentar em preconceitos e tabus, predispõe à interiorização acrítica da ideologia das classes dominantes. É basicamente um ensino que desmotiva a punção do capitalismo no crescimento e desenvolvimento do país na mente do povo, além de despromover as distinções de pensamentos, oriundos de uma sociedade globalizada. Como você classificaria uma formação profissional diferencial, por exemplo no mercado de trabalho, sob uma doutrina de ensino cheio de restrições a todos?  

    Desse modo, as pessoas são educadas a pensar que o comunismo é o melhor estágio de melhoria social que podem atingir. Esse mecanismo de lavagem-cerebral seria ideal para se prestar contas do desenvolvimento que o país proporciona ao povo, em proporções ilusórias. Basicamente é uma metodologia de ensino unilateral e equalizada para todas as áreas de conhecimento. Esse foi o método aplicado no fascismo italiano do ditador Benito Mussolini.  


      Enquanto isso, o governo tem cortado verbas no setor acadêmico, em especial em especializações, como falta de prioridade a estes profissionais, cada vez mais exigidos ao mercado de trabalho em empresas privadas e multinacionais. Resta ao trabalhador recorrer a auxílios de grandes empresas que investem em até 75% em bolsas para trabalhadores, estudantes de MBA e pós-graduação. Contudo, isso só será provável para quem trabalha em setores que exigem melhor formação e especialização técnica, como no setor privado.   

    5. RELIGIÃO

    Leis contra liberdade religiosa: Leis que criminalizam manifestações religiosas das mais diversas, em alvo o cristianismo, visando reduzir a vinculação de artigos religiosos, livros, programas de TV, eventos e manifestações populares.

Eis algum dos projetos esperando aprovação:

1) Projeto nº 4.720/03 – Altera a legislação do "imposto de renda" das pessoas jurídicas.
Nenhuma proposição encontrada. 
Tipo: PL – Número: 4720 – Ano: 2003 – Autor: – Ementa: – Comissao: 0 – Situacao: 0

2) Projeto nº 3.331/04 – Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das "pessoas físicas". Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.
Veja o que diz - http://www.camara.gov.br/siLeg/Prop_Detalhe.asp?id=194273
Proposição: PL-3331/2004  -> Íntegra disponível em formato pdf

3) Projeto nº 299/99 – Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62). Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão a apenas uma hora.
Será que é verdade? - http://www.camara.gov.br/sileg/integras/159796.pdf

4) Projeto nº6.398/05 – Regulamenta a profissão de Jornalista. Contém artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO, Significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.
Resultado – http://www.camara.gov.br/siLeg/Prop_Detalhe.asp?id=310354
Tem alguma coisa contra pastores? Jornalista é jornalista, pastor é pastor.

5) Projeto nº 1.154/03 – Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso. Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esse atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.
Resultado, http://www.camara.gov.br/siLeg/Prop_Detalhe.asp?id=117985
O que vc acha? pode-se usar uma boa expressão e continuar pregando e convidando a igreja.
O funk tem duplo sentido, todo O MUNDO gosta e ninguém reclama!

6) Projeto nº 952/03 – Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas. Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados "criminosos" por pregarem sobre dízimos e ofertas.
Será que é isso mesmo?

http://www.camara.gov.br/siLeg/Prop_Detalhe.asp?id=114787

7) Projeto nº 4.270/04 – Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos possam ser passíveis de ação civil. Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo, feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.
Essa lei é hilária leia – http://www.camara.gov.br/siLeg/Prop_Detalhe.asp?id=274390

8) Projeto de nº 216/04 – Torna inelegível a função religiosa com a governamental. Significa que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja.
      



    6. JUSTIÇA 

    Redução da Maioridade Penal: Esta lei já aprovada pela mesma câmara, não irá influir na integridade da justiça, por várias razões. Uma delas é que é apenas um escape político, utilizado pelos parlamentares para desviar dos assuntos mais caóticos. As leis já estão imputas para menores infratores, apenas precisam ser cumpridas. O sistema carcerário sucateado deverá ter problemas e menores serão julgados, segundo crimes nos quais não poderão ser instruídos como menores e sim, como se já estivessem atingido a maioridade, o que pode aumentar os índices de violência no Brasil.


    Diante dos escândalos de corrupção, envolvendo o ex-presidente Lula na Operação Lava-Jato / Delação Premiada e Petrolão, de enriquecimento ilícito e desvio de verbas da Petrobrás, o governo se demonstrou acuado, porém um processo de deposição de autoridade máxima com uma presidente, requer procedimentos bastante exonerados, precisando ser aprovados por um dirigente parlamentar. O presidente da câmara dos deputados, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se demonstra indiferente a esta possibilidade, uma vez que seu nome se encontrava entre os acusados de ficha suja.

    


   7. ECONOMIA


   O Brasil se encontra em crise no setor econômico e o desemprego aumenta a 8% e a inflação, 9%. O setor mais exigente a esta realidade é o de alimentação, crescente pela inevitável demanda.  O crescimento do PIB em 2014 foi de míseros 0,1%, enquanto que Dilma menciona crescimento econômico no Brasil ao exterior. A previsão este ano é que o PIB se aloje em -2,2%! 

    A atividade econômica vem mostrando retração disseminada: o índice de difusão continua em patamares próximos à crise de 2008.O custo de produção industrial deve entrar na faixa de 15%, o que deve restringir a oferta e retrair a condição econômica.

(Base de Dados: Pesquisa Itaú_Unibanco 31 de Julho de 2015)

    Em relação à Grécia, na qual a crise está longe de ser solucionada, o Brasil tem semelhanças bastante incômodas. A diferença é que a Grécia vem dessa, desde 2009 progressivamente e o nosso em 6 meses ou menos, tem efetuado este estrago. 

    O governo ainda não entrou em pânico por causa da reserva monetária em dólares que tem, porém esse estoque não é o suficiente pra conter a alta da taxa de câmbio, importações em déficit e sobretudo a indústria com perda de oferta, o que faz não ter grande competitividade e a inflação consequentemente em alta. 

    Nosso país não tem diferencial diante da crise, em comparação aos outros emergentes (China, Índia, Turquia, Egito), o que nos faz depender dos EUA e suas projeções econômicas (coisa que há 1 ano atrás parecia o contrário), no entanto, o Fed (Sistema de Reserva Federal americano) deve aguardar até dezembro para subir juros.    

    Eu particularmente, temo uma possível intervenção econômica dos yankees, já que  Dilma possui uma absurda impopularidade e uma tentativa de reatar com a oposição, já que o Lula não ajuda, seria dar um tiro no próprio pé.

    8. IMPRENSA E MEIOS DE COMUNICAÇÃO

     Na imprensa, o partido que preside o país tem sido adepto de estratégias de vinculação de informações de forma atípica, considerando que o governo não necessariamente é diretamente censurante aos que questionam seu regime. Muito pelo contrário, usa tal mecanismo, para dar direito de reação por parte dos seus apreciadores, de forma bastante sutil. 

      No entanto, jornalistas como Rachel Sherazade da emissora SBT e do grupo Jovem Pan, conhecida por expressar seus pontos de vista nos noticiários nacionais, foi vítima de vários ataques pela crítica, teoricamente pelo filósofo Paulo Ghiraldelli Jr, via Twitter que se manifestou dizendo que foi alvo de hackers, para recriminá-lo. Por também exercer sua liberdade de expressão, a jornalista foi acusada de violar as leis de ética da profissão, por incitação a violência e apologia ao crime, baseado no caso de um menor infrator torturado, sendo entrado um representação contra ela, por meio da deputada Jandira Feghali (PC do B-SP). O caso foi investigado pelo Ministério Público Federal (MPF). A jornalista no entanto, é respeitada pelos telespectadores, por sua sinceridade e por expressar a opinião pública no geral. 





      Casos de suposta manifestação racista à jornalista global de previsão do tempo, Maju Coutinho no final de Junho, pela comunidade de uma rede social Warning, foi interpretado como livre expressão ilegal de internautas preconceituosos, porém investigado por ter ligações com grupos de vínculos petistas como a MAV (Militância de Ações Virtuais). Desconfia-se que esta operação tenha sido um esquema montado para dar ênfase ao racismo e concluída por uma moral televisiva, assistida em uma edição do Jornal Nacional, onde Maju discursa sobre o assunto, acompanhada pelo lema "Somos Todos Maju" em solidariedade à jornalista. Teoricamente, programas de evidência ao racismo e homofobia são cardápios frequente para se reproduzir uma resposta positiva do governo federal, identificando-o assim, como uma forma de combate à essas concepções. Nada mais convincente que haja tais fenômenos, para serem presenciados ao povo, como reafirmação do PT à moral e Ética no mandato da presidente. Muitos outros cidadãos, até mesmo comuns que são conhecidos na internet por postar vídeos de cunho direitista e opositor ao PT, já se queixaram de serem atacados e caluniado por hackers e grupos de ligação de esquerda.

   
     A MILITÂNCIA DA OPOSIÇÃO:

     Ronaldo Caiado, senador DEM:


     O senador Ronaldo Caiado disse que a indecência da fusão entre o DEM e o PTB —partidos que não têm identidade alguma; um é liberal e o outro, estatizante, desde sua criação no tempo de Getúlio Vargas — naufragou. Na quinta-feira, 11, a Executiva do DEM se reuniu, em Brasília, para divulgar que vai caminhar sozinho, sem o PTB. Caiado diz que o DEM é um partido de posicionamentos claros e faz oposição consistente e direta ao governo da presidente Dilma Rousseff, do PT.

    O PTB é assim: parte leva vida de solteiro, excomungando Dilma Rousseff, mas a maioria prefere, dados os cargos e os recursos financeiros, ficar casadinha com o governo do PT.


Caiado: DEM e PTB são totalmente antagônicos

      Jair Bolsonaro, deputado federal (PP-RJ):

      Militar e capitão durante a ditadura, Jair defende a castração química de criminosos e assassinos, a pena de morte, e é contra cota raciais. Já foi acusado por ser homofóbico pelo deputado Jean Wylys e seriamente criticado pela deputada Maria do Rosário (PT-RS) de ser "estuprador". De personalidade firme e de concepções tradicionais, se tornou uma figura caricata e admirada pela juventude por não temer críticas e ser bastante firme em suas convicções. Foi apelidado de "Bolsomito". Foi mencionado pelo juiz Joaquim Barbosa por ser um dos poucos que não se venderam no caso do Mensalão. É um forte candidato para uma futura presidência do país, por ser visto como um real justiceiro implacável. Já participou de programas como Superpop, Agora é Tarde, CQC e Programa do Jô. O deputado causou e foi muito bem recebido, durante as manifestações em Fortaleza, neste último Domingo. Apoio a políticos como ele, mostra a real insatisfação do povo à política libertina de Dilma, que dá direitos e superpoderes a categorias comumente segregadas, como gays, lésbicas, usuários de drogas, prostitutas e até criminosos, perante à sociedade comum. 


Jair Bolsonaro: comparado a Chuck Norris 




      Aécio Neves, senador (PSDB-MG)

      Presidente nacional do PSDB, o ex-candidato e legítimo ganhador das eleições, se caso não houvesse supostamente fraude eleitoral, disse apoiar as manifestações de hoje (16/08) e que iria aproveitar inserções no rádio e na TV para convidar a população a se manifestar. Aécio voltou a afirmar, no que está certo, que o partido não pode ser protagonista do protesto, mas que não pode se omitir.

      Em verdade vos digo que Aécio definitivamente não precisaria ser protagonista. Os movimentos que hoje têm capacidade para levar milhares de pessoas às ruas são e devem continuar a ser independentes de partidos. Em parte, e só em parte, eles devem funcionar para as legendas de oposição como os movimentos sociais funcionam para o PT e para as esquerdas: ser frentes mais avançadas. 


Aécio não se manifestou militante mediante aos protestos

     Olavo de Carvalho
 
     Escritor, conferencista e filósofo, Olavo foi um dos primeiros a prever a pretensão do regime do PT, por ter estudado com profundidade as temáticas do comunismo, socialismo e fascismo. Participa de debates e postagens em blogs frequentemente e recentemente, criou sua própria rede social, The Real Talk, afim de priorizar assuntos sem censura, dentro de posturas civilizadas. Foi censurado e bloqueado no Facebook várias vezes, por mencionar a corrupção do governo. Também é uma figura muito reverenciada entre a juventude. Já foi colunista e teve oportunidade de dar entrevistas à revista Superinteressante e Veja. De acordo com o próprio Olavo de Carvalho, a tônica de seu pensamento é "a defesa da interioridade humana contra a tirania da autoridade coletiva, sobretudo quando escorada numa ideologia dita "científica'".

    "Devemos entender que o PT não é como qualquer partido comum, com um representante político às eleições. Eles não tem a derrota como opção e querem a qualquer custo, ter o pleno domínio do país." disse ele, durante um hangout  pela internet.

Olavo de Carvalho: direitista instruindo o povo online

     Marco Antônio Villa

     Historiador brasileiro, mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo e doutor em História Social pela USP.

     Identificado com posições políticas neoconservadoras, Marco Antonio Villa tem se notabilizado pelos seus posicionamentos.


    Em 2011, ao ver que o site do Superior Tribunal de Justiça denominava os valores recebidos pelos ministros como “remuneração paradigma”, Villa ficou indignado. “Gosto da expressão paradigma, que para um simples mortal seria chamado antigamente de salário”, reclamou. “O valor é baixo, R$ 25 mil. Todo aposentado ganha isso no Brasil e a gente sabe”, completou o historiador.

    Criticou ainda o assistencialismo e mais recentemente o Movimento Passe Livre, que considera vândalo, ultra-esquerdista e sem qualquer relação com as manifestações ocorridas nos anos 60, 70, as Diretas Já ou as favoráveis ao impeachment de Fernando Collor. Apesar disso, desde 2015 tem apresentado posicionamentos políticos liberais, dizendo para a revista Veja que "quem diz que o PT é comunista na verdade é tão fascista quanto o próprio PT" e afirmou que na verdade o PT é caudilhista.

      Villa, ao meu ver, é um opositor que pensa de forma ultra-acadêmica e não identifica as semelhanças entre socialismo brasileiro e marxismo popular, nem entre a "Política Nacional de Participação Social" denominada por Dilma e Neoditadura, digamos, à brasileira. Tudo está conectado, só não percebe que não quer vê. Naturalmente o partido petista não se enquadra ao sistema comunista clássico, porém precisamos entender que tudo muda, porém idéias soviéticas na mente de esquerdistas permanecem. O mundo presenciou fracassos na antiga URSS, Alemanha Oriental e agora em Cuba e a China em breve. Todavia, o PT vem adaptando uma nova forma de alcançar suas metas, baseadas na natureza da realidade brasileira que eles conhecem bem. Contudo, Marco Villa parece não compactuar com esse tipo de alarde. 


Villa: O PT é caudilhista, e não socialista.

     GRUPOS JOVENS DE OPOSIÇÃO AO GOVERNO:

     Movimento Brasil Livre:


     Liderado pelo estudante Kim Kataguri, que também participa do TV Revolta, um dos canais mais vistos no Youtube junto com Fernando Holiday. Líder de movimentos contra o governo, Kim é bastante reverenciado entre a militância jovem e aclamado por confrontar políticos do PT recentemente. Participou da Marcha da Liberdade e tem rondado vários lugares do Brasil. Criticado pelos políticos pela pouca idade, Kim tem criado cada vez mais adeptos pela sua popularidade nas redes sociais. Liderou 350 mil pessoas nos protestos contra o governo.

Com apenas 19 anos, lidera protestos nacionais.




     Entre outros jovens, está também a professora catarinense Ana Caroline Campagnolo, que tem defendido a escola pública e o ensino justo diante de seções com políticos da câmara. Também é autora de vídeos educativos sobre feminismo, linhas filosóficas e metodologia em escolas. Ana tem batalhado para que autoridades educacionais em escolas fundamentais e de ensino médio sejam alertados sobre as alterações que o Ministério da Educação tem feito, na integridade da formação de alunos em seu estado.

Ana Campagnolo: educação civilizada e feminismo

      A MOBILIZAÇÃO NACIONAL ANTIGOVERNO

      Protestos e paralisações em forma de passeatas em carros de apoio e discursos em concentrações populares não faltam, porém resta saber se tais mecanismos de reação contra o entrave político, seria o suficiente para gerar consequências naturais a um processo de Impeachment de Dilma Roussef. Considerando que a presidente possui uma taxa de impopularidade desfavorável ao governo, o seu partido, ao contrário, ganha cada vez mais notoriedade, no que diz respeito à manipulação da soberania nacional por meio de alianças partidárias formadas pela conveniência e principalmente pela criação de programas nacionais, com o objetivo de operar a reforma política desejada para permanecer na gestão federal. Na época de Collor, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) trabalhava melhor a favor da cidadania e a realidade punitiva era bastante distinta do que se tem atualmente, o que ocasionou escândalos de corrupção que o condenaram, sendo dedurado e abandonado pelos seus próprios aliados. 


     Todavia, a situação nos dias de hoje é bem mais complexa e exige que o povo não descanse e permaneça consciente, diante do contra-senso e incongruência do governo federal, às práticas ufanas de orientação governamental. Esse senso político de debilmentalização do brasileiro é um reflexo da disparidade tradicional e precária de educação. A diferença é que agora está nas mãos de meta-socialistas e é uma arma letal para institucionalizar a cultura da ignorância conformista do Partido dos Trabalhadores, onde "tudo vai bem" e os pobres obtém um progresso aparente, fazendo uso da desinformação e incapacidade de raciocínio crítico. Esses aspectos facilitariam a anulação da liberdade de expressão que é uma das poucas coisas que os brasileiros ainda tem em mãos, e tudo que esse regime precisa é denegri-la. 



    Uma coisa é certa: O Brasil não irá mudar com brados nacionalistas #hashtags, nem com clima festivo de Copa do Mundo, através dessa uniformização canarinha, e nem com mais um carnaval-fora-de-época. Chega de tudo isso! Desse modo, iremos perder de lavada também no futuro próximo. 

     O que nos resta é deixar as festanças de lado e focarmos nas principais eventualidades, utilizando cada vez mais desses meios sub-alienantes da comunicação iterativa, para este propósito também. Não é a toa que ativismos de questionamentos de ordem vigente como os Black Blocks ganham tanta proporção, todavia não é isso que proponho. Devemos ser vigilantes e investir nas informações progressivamente, para que não caiamos em idealismos divergentes ou dispersivos, como a direita brasileira, que tem falhado em punir uns aos outros, gerando linhas de raciocínio cada vez mais conflitantes. Se não houver um consenso em censurar o regime atual de gestão, não conseguiremos alcançar um propósito em comum. 

    Para situações extremas de articulações de crime e corrupção, é preciso evidências e medidas intrínsecas à Constituição Federal. Por isso, pressionaremos até o fim no desenrolar dos fatos, até que uma medida justa e mais cabível a estadistas golpistas e prevaricadores da nação seja efetuada, mesmo que da forma mais pragmática possível. Nossos livros de história necessitam disso, sejamos perseverantes!  


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Cristo, Cristianismo, Crendices e a Nossa Vida

A idéia de religião está na necessidade do homem em se aproximar de Deus

       Desde há algum tempo, a partir de 2010, na qual tive oportunidade de lecionar sobre a Bíblia, tenho pesquisado sobre os contrastes e os efeitos da religião no nosso país e no mundo afora, destacando a relevância dos judeus e o envolvimento da chamada Terra Santa na política mundial. Eu porém, apenas em 2013 quando tive a chance de visitar Israel, foi que descobri, pra minha surpresa, o real significado de se acreditar em algo idealizado por diversas sociedades e culturas diferentes. Entendi de fato o legado que tudo aquilo poderia deixar na história da civilização humana por várias gerações. O curioso é que dá pra encontrar tudo isso apenas em um lugar, Jerusalém, a capital.

       Desde que foi criada em 1948, o Estado de Israel abriga pessoas de várias etnias e crenças diversas, incluindo católicos, ateus, protestantes, cristãos ortodoxos, circassianos (muçulmanos sunitas), budistas, além dos judeus e islâmicos tradicionais habitando ali. Isso foi uma grande revelação para mim, saber que existe a presença de uma diversidade universal em um lugar geograficamente pequeno, comumente vinculado a conflitos políticos e ameaças bélicas constantes, porém de uma grande relevância econômica na tecnologia, turismo e sobretudo entretenimento para qualquer faixa etária ou pessoa com interesses em compras, cultura, história, lazer ou culinária. Um lugar rico em variedades, condenado pela mídia mundial por ideologias supostamente particulares, religiosas e austeras. Quem fala mal do governo israelense, baseado nos noticiários da mídia vendida e tendenciosa, acostumadas a condená-los pelos conflitos com os palestinos, ficaria bastante confuso e indeciso se conhecesse o cotidiano daquele país.



       Assim é a nossa relação com idéias e filosofias particulares que nos direcionam aos conceitos sobre as circunstâncias de um mundo em constante mudanças e alternâncias de valores associados a todos nós. Isso é resultante da grande velocidade de trocas e aquisições de comunicação, reconhecidas popularmente pelo advento da internet e outros utilitários. Os nossos conceitos de comportamento, fé, política e demais atributos estão seriamente submetidos a uma transfiguração na qual estão gerindo em nós não só uma crise essencialista, pois a quantidade de informações que temos acesso hoje, nos exige uma reação cada vez mais rápida, se quisermos ter êxito em nossas escolhas.



       O Messias bíblico, esperado pelos hebreus no Antigo Testamento e o Cristo presenciado pelos judeus e estrangeiros da época, reconhecem a ligação de ambos pela testificação de figuras citadas na Bíblia, como Isaías e Jeremias, 740 anos antes do nascimento de Jesus de Nazaré, creditado pelos cristãos como o verdadeiro Filho de Deus. Entretanto, sua permanência entre nós no meio globalizado é mantida pela figura singela do bom-velhinho, reforçada pela semelhança com o Papai-Noel, por sua generosidade a quem crê nele, no estadista político que poderá solucionar a questão de interesses entre classes ou hostilizada pelo modelo de Alá dos islâmicos, por promover a guerra e a condenação daqueles que não seguirem seus princípios. Com qual visão você mais se identifica?



                               

        Podemos pensar que tais escolhas mudam de acordo com as estações da prosperidade deste século (substituimos até mesmo o algarismo romano do "século  XX" para a era da digitalização do "21"). Aos poucos, nossas sensações de bem estar e felicidade também se desgastam com as primaveras e muitas vezes, encontramos na religião a maneira mais eficaz de dar sentido e sensação para nossos objetivos, renovados por propostas espirituais eternas.




      A crença em Jesus em particular tem arrecadado efeitos muitas vezes contrários, se fizermos uma pequena analogia do que era o Cristianismo ali no Oriente Médio. Hostilizado, depois idolatrado pelo império romano e conceituado pelas idéias de Lutero na Alemanha os seus ensinamentos são resultantes no que tem sido absorvido no Brasil e no planeta. Hoje, com o mercado de trabalho e o cenário nacional político desfavorável, muitos tem adotado crenças baseadas em resoluções de problemas pessoais e curas físicas, sejam próprias ou de entes queridos. Substituímos a pluralidade dos personagens bíblicos, mortos por ideais santos de uma nação para novas gerações, por satisfações íntimas e apenas restritas pelos elementos que estão incluídos no Eu Centro, transformando o evangelho de Jesus Cristo no meu "EGOgelho". Os louvores dos grandes músicos cristãos que há 20 anos atrás, citavam a salvação de todo um povo, hoje proferem a vitória particular de um nicho gospelizado e consumista por uma fé do Personal Jesus (Jesus Pessoal). Tal ideal tem resultado em artistas populares, recém convertidos ao estado de manifestações subjetivas de espiritualidade, polemizando assim a própria sociedade na qual supostamente lhes pertencem, por meio de notícias vinculadas ao seu respeito. Dessa forma, não podemos criminalizá-los individualmente, por ser uma prática coletiva, cultivada por todos os crentes nos últimos anos, usuários do mercado gospel, dispostos a pagarem o preço que for pelos produtos e serviços de seus ídolos musicais e doutrinários.

Essas estatísticas, não se pode ver no Jornal Nacional.






    Se existem conflitos em comunidades em que a igreja se esforça para a satisfação totalitária de um mundo cada vez mais individualista e que cria novos desafios em suas metas, o que falar de um Cristo projetado para o Ocidente, oriundo de um período milenar longínquo e de crenças compiladas no Médio Oriente?  Caso o poder influente de sua fama não atenda os nossos padrões, será que poderíamos substituí-lo por outras religiões que possuem práticas que nos fazem bem, como a Yoga ou pelo exemplo de sucesso dos grandes empreendedores desta era (vide Steve Jobs, Mark Zuckenberg do Facebook), para transmitir o conceito de triunfo para todos e seguir em frente? Saber realmente aquilo em que acreditamos ser o alvo, facilitaria em nossas decisões.

É verdade! Mas, o que significa Religião, Dr House?
               

      O desejo de nossos pais pelo nosso nascimento, por exemplo, é um produto de resoluções, porém somos formados nos dias atuais por um ambiente em constante transferência de comunicação, onde não sabemos os reais propósitos dos quais poderão nos levar a uma satisfação plena e concreta. Se aquele que não sabe o que quer, aceita qualquer opção, o que fazer para escolher a coisa certa em tudo pra toda vida?

Penso, logo insisto. No que você acredita?

    Talvez os populares profissionais de coaching dos dias de hoje, possam resolver dar uma pauta catalogada daquilo que você precisa ser, aprender, agir ou dizer no momento certo num período distinto da sua vida, para depois, descartá-los na lixeira da memória, de acordo com suas prioridades (atenção, nada contra metodologias de liderança!). A questão central é como solucionar aquilo que você quer com aquilo que você precisa...

       



      Nenhum salvador ou messias será de valia pra alguém enquanto não se encontrar a verdadeira finalidade de sua existência, seja honesto consigo mesmo! Não se engane e nem procure em líderes carismáticos ou experientes guias espirituais anônimos, respostas sobre aquilo que cabe somente a você ser revelado por sua própria capacidade racional. Existem experiências baseadas no senso íntimo comum, seja pela racionalidade ou sensibilidade a respostas de uma consciência espiritual universal (pois nem tudo é mistério direcionado a uma pessoa só, diante de inúmeros seres viventes) que podem ser entendidos como a chave de seus propósitos em seu ciclo vital ativo. Tais retornos só dependem de sua visão construída por suas experiências como ser vivo e balanceadas através de como as suas metas irão impactar a você e aos outros em seu redor, sua família, amigos... Será uma trilha marcada por lembranças eternizadas para seus descendentes como modelo ou uma cicatriz de heranças indesejadas? Eis o meu fascínio pelo filme Efeito Borboleta. Saiba de uma coisa: a nossa vida por maior ou menor que possa aparentar a si próprio ou para os outros, nunca é insignificante, nem irrelevante. Um Deus real não seria desonesto em criar seres capazes de produzir fatos irreais.

                               

      O escritor Philip Yancey, engenhosamente, é autor da seguinte questão: "Pode um Todo-Poderoso criar uma pedra na qual Ele mesmo não possa levantar?" É certo que não existe uma resposta definitiva. A sua opinião sobre como seria a sua alternativa pra ela, descreve como você pode entender a existência ou não de um ser eterno e o mundo em que vive. Se a resposta é SIM, o Criador não seria onipotente, o que seria uma contradição. Ou apenas, você seria um conhecedor da religião, pois muitos versículos da Bíblia descrevem que "para Deus, nada é impossível" (vide Mateus 18:14, Lucas 1:37). Se alguém responder NÃO, então conclui-se que Deus não seria tão irreal assim para produzir ações improváveis. Se Ele existe, ele é capaz de criar elementos verdadeiros ao universo, por mais que não se possa enxergar ou notar. Esta é a base do Criacionismo denominado pelos cristãos e do design inteligente, pelos ateus. De qualquer forma, independente da resposta, esse Deus em questão seria provedor de qualquer possibilidade, mesmo que possa parecer o contrário para nós. Esta é a razão de muitos acreditarem em sua presença em nosso meio. Coisas que não se podem ser testificadas por uma fonte documentada, apenas existem em nossa imaginação. Essa é a razão de eu ter deixado de acreditar no agnosticismo. Espero não ter te deixado confuso...


Einstein não descrevia  Deus como produto, mas como origem da ciência.
                                            



   

segunda-feira, 14 de julho de 2014

10 Coisas Sobre a Relação Entre Israel e a Palestina




1. Israel não é apenas uma terra cheia de judeus
 O Estado de Israel abriga tantos os judeus e seus descendentes (tradicionais e messiânicos), como palestinos de diversas religiões (mulçumana, cristãs, etc.) como católicos, cristãos ortodoxos e protestantes, dentro de seu território. Tal cenário é oriundo do acordo entre Isaac Rabin e Yasser Arafat mediado pelo então presidente Bill Clinton em 1993.


2. "O Governo de Israel são os reais terroristas, matando civis inocentes"
 Isso não é verdade. As forças armadas israelenses tem a missão de proteger o seu povo de ameaças bélicas, garantindo a segurança do maior número de pessoas possível. Ao contrário dos palestinos, no qual as suas forças armadas compreende por organizações terroristas como Hamas e seus aliados, assim como a própria população palestina, exposta a qualquer tipo de ameaça.


 3. "Os palestinos são as grandes vítimas dessas guerras, onde Israel não poupa esforços para o uso da violência." 
 Mentira.Todo conflito possui suas razões por defender sua soberania. O território israelense é gritantemente pequeno, assim como a população em comparação aos demais países palestinos. O governo precisa de tecnologia acima de qualquer outra nação, para garantir a integridade de seu território.


4. "O governo sionista ataca sem nenhum tipo de diálogo ou acordo político".      
 Errado. O ministro israelense Benjamin Netanyahu sempre procurou e está diligente a um acordo político com os palestinos e recorre a acordo de paz mesmo antes de iminências de ataques ao longo de todo o seu mandato. A Palestina não tem o mesmo interesse e seu diálogo diverge em relação aos mediadores da paz, perante à ONU.


 5. "Os palestinos tem o mesmo direito a terra como os israelenses, podendo compartilhá-la com eles."
 O país israelita dos dias de hoje divide com mulçumanos, palestinos e árabes, assim como judeus ortodoxos, o mesmo território e convivem uns com os outros apesar de suas diferenças. A política de Israel garante justiça e coerência dentro do território a todos, de forma que o índice de criminalidade e corrupção política é quase zero.


 6. "Árabes islâmicos tem os mesmos sonhos que os israelitas e são raças de mesma índole."
 O desejo dos islâmicos é tomar Jerusalém, assim como a total destruição do povo israelense.


 7. A permanência de Israel na "terra santa" é justa.
 É uma conquista após séculos perambulando em terras europeias, suportando discriminações e hostilidades culturais desequilibradas que ocasionaram uma 2ª Guerra Mundial e é consequência de um acordo diplomático justo, decidido por autoridades internacionais em 1946.


 8. "Israelitas são mocinhos, palestinos são bandidos"
 Não. São dois povos que possuem valores fundamentados por éticas distintas. O que é justo pra um, é insolência para o outro. A única coisa que eles têm em comum é o interesse pela mesma terra, segundo escrituras e crenças oriundas de fatos históricos, acontecidos há milhares de anos.


 9. "Israel se escora nos EUA pra conseguir o que quer." 
 Verdade! O maior apoio internacional dos americanos garante a permanência de um povo que manteve suas raízes e sua língua por milhares de anos e precisam do apoio internacional, para que perdurem sua existência na Terra.


 10. "Sionismo é um nazismo disfarçado."
 Segundo pseudo-intelectuais esquerdistas. Quem estudou história, sabe a condição dos judeus ao longo do tempo, não precisa de comparações do tipo. Claro que eles sempre usaram de seu marketing perante a mídia internacional, porém nunca abusaram de seu poder e idealismo para fazer uso de genocídios.





 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O Relacionamento do Homem com o Espírito Santo




"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte." Romanos 8:1,2

     A maior descoberta e maior trunfo na vida de um cristão é o conhecimento de uma nova vida: Uma vida espiritual.


     Através dela desenvolvemos a nossa capacidade de discernir os valores físicos perecíveis dos valores efetivos, realizados pelos propósitos de Deus em nossa existência, por meio de nossa capacidade de criar, desenvolver idéias que nos traz a verdadeira percepção de um relacionamento concreto com o Criador.


     Sem essa espiritualidade, o ser humano permanece cativo aos fundamentos de espaço, matéria e tempo, do qual restringe à atuação do princípio de que a natureza material se encontra no contínuo processo de desapropriação daquilo que podemos ver ou sentir, do qual é irreversível de acordo com a expansão do universo.


     É como se optássemos em  nos deslocar por meio de cadeiras de rodas e não tivéssemos conhecimento de nossas pernas por um longo tempo e de repente, quiséssemos levantar da cadeira  porém não conseguindo mais andar. Essa seria uma definição comparativa da ausência de espiritualidade, pois a falta de nos alimentarmos do espírito por meio da meditação dessas idéias, em forma das palavras anunciadas por Deus e a ação mediante à essas verdades, nos conduzem a perecer pela eternidade, assim que déssemos conta da ausência de nosso corpo.

     A espiritualidade não está relacionada ao transcedentalismo oriental, nem de propostas para a alma do homem, pois é algo que não se trata da mesma coisa: a alma é o pleno consumo do individuo por meio de nosso corpo, o espírito é o pleno consumo do ser por meio do nosso entendimento e consciência. Dessa forma animais não possuem o espírito concebido ao homem, dotado de imagem e semelhança.

     Assim podemos dizer que somos cohabitantes do Espírito Santo de Deus que mantém o nosso espírito em afinidade com o Criador diante do mundo real.


  Os gemidos inexprimíveis do Espírito Santo:

"Apesar de vivermos em sintonia com o Espírito, isso não nos livra dos sofrimentos inerentes à vida. Entretanto o cristão deve saber que um futuro glorioso o aguarda.

   "Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo". Romanos 8:22,23

     Na vida o crente, deve-se saber esperar pelo glorioso futuro pacientemente (8:24,25). Mas você não estará sozinho. Se a espera for difícil, lembre que "o Espírito ajuda nas nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos." (Ro. 8:26-27).







      Ás vezes, quando o sofrimento é grande e profundo, as palavras não conseguem corretamente exprimi-lo. Mas isso não é motivo de preocupação pois o Espírito intercede por nós (Ro 8.26).

      Contudo, o nosso relacionamento com o Espírito Santo de Deus não está necessariamente inerente a um suposto revestimento de autoridade extra, atribuído aos que costumam praticar ou testificar fenômenos sobrenaturais por parte dele, pois apesar de sermos sujeitos à experiências diversas e adversas com o plano espiritual, nem sempre tal premissa possui uma legítima ligação com o Espírito Santo propriamente dito.


      Durante o fenômeno do dia pentecostes que marcava os 50 dias após a celebração da Páscoa, descrito na Bíblia em Atos 2:1-4, os judeus dispersos ao longo do tempo, oriundos de várias nações, tiveram a experiência singular de receber a capacidade de falar em línguas estrangeiras, como poder sobrenatural de Deus. Tal fenômeno foi responsável por selar uma união espiritual jamais vista, após o incidente da Torre de Babel atribuído aos descendentes de Noé, descrito em Gênesis 11:1-9, gerando a divisão do povo por meio da variedade de línguas terrenas. Esse acontecimento entretanto, não está obrigatoriamente ligado com a profecia dos dons espirituais, mencionado em 1 Coríntios 12:4-11.


"Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; A outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; A outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer ". 1 Coríntios 12:4-11


    Partindo como referência o tal versículo, tal premissa não se trata do fenômeno conferido em Atos 2 e sim na diversidade de dons concebidos por Deus, no intuito de aplicar tais virtudes em nossa santidade instrutiva, em espírito de comunhão com o SENHOR, em ocasiões determinadas, independente do contexto paranormal ou prodigioso que ele possa ser aplicado ou interpretado.


     Ainda que alguns dos dons conferidos por Deus, muitas vezes sejam distintos dos padrões normais de uma sociedade secular, muitas dessas manifestações referidas como experiências miraculosas e de extremo efeito foram condenadas por Paulo à igreja de Corinto, descrito em  pelo seu excessivo vigor contextual e restrito, gerando dispersões e divisões no corpo congregacional. Além disso testificou-se ali, contendas e incoerência com os rituais normalmente reverenciados por todos os membros da igreja. Tais prática eram sujeitas ao uso da glossolalia (ciência psiquiátrica que estuda o expressar-se em uma língua por ele desconhecida e demais comportamentos relacionados) em um contingente de pessoas que buscavam um aprimoramento interespiritual alheio à suas eventualidades. Tal procedência na prática da glossolalia, ou seja a pronúncia de sons vocálicos ininteligíveis, como ligação espiritual particular, vai  muito além da comunhão com o Espírito Santo  e abrange  muitas outras religiões presentes ao longo da história (budismo, hinduísmo, islamismo, etc.) e estão presentes em diversos rituais e seitas afins.




  “Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento.Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor.De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis. Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?”
1 Coríntios 14:20-23


    “Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus. Falem os profetas, dois ou três, e os outros julguem. Mas se a outro, que estiver sentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos podereis profetizar, cada um por sua vez; para que todos aprendam e todos sejam consolados; pois os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas; porque Deus não é Deus de confusão, mas sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos”
1 Coríntios 14:27-33


       Leia-se que os dons espirituais indiferentes de línguas ou profecias devem ser algo restrito às tais condições citadas nos versículos, aplicando-se a todos os participantes de um corpo congregacional e não de um grupo exclusivo e de um contexto específico.




      Sinais de uma vida com o Espírito Santo:

       Viver com Deus é viver com o Espírito em sintonia com a sua vontade, dirigindo, testificando o que agrada a Deus ou não. No mais, a vida pode ter momentos de dores e tristeza, mas confiando na vitória sobre as dificuldades, ainda que demore, Deus é fiel e nunca nos desamparará  (Revista Atitude Aluno, Maio 2010)


       Apesar da grande diversidade que o Espírito Santo de Deus nos proporciona ao relacionarmos com Ele, existem indicadores comuns e cotidianos que evidenciam uma vida de plena aliança com o mesmo ou não.


        Quando se tem uma vida cheia do Espírito:


·         O Fruto do Espírito faz parte de nosso comportamento (Gálatas 5:22-2);

·         O nosso relacionamento com o Espírito Santo é íntimo, revelando desejos de nosso coração segundo aquilo que está proposto a todos nas Escrituras e repercute em nossa comunhão e amor com os demais, sem restrições e dissoluções (1 Coríntios 13:1-3);

·         Os Dons do Espírito se manifestam diante de nós em obediência, como característica de nosso relacionamento com Deus e sobretudo pelo nosso conhecimento bíblico (1 Corintios 12 );

·         Há uma busca contínua de discernimento, levando-nos a instrução e distinção das coisas que não estão fundamentadas na palavra (2 Timóteo 3:16,17);

·         O cristão está sujeito e submisso não só à autoridade de Deus, mas aos líderes e pastores que compõe a sua congregação, e aos líderes de seu estabelecimento dos quais o próprio Deus concedeu autoridade (Tito 3:1,  Atos 20:28-31; 1 Coríntios 14:29; 1 Timóteo 4:1-6, 1 Tessalonicenses 5:12).


Quando não se tem uma vida cheia do Espírito:

·         Adota-se uma relação de amor e ódio pelo evangelho, por Deus e pelo estilo de vida em santidade (João 15:19, Efésios 4:25-32);

·          Há sempre uma insegurança da salvação e do seu chamado sem ao menos tomar uma postura diante do que Deus oferece. Diante disso, busca revelações de caráter extrabíblicos ou suplementares que garantam confirmações que vão além da razão pessoal (1João4:6, Salmos 32:2);    

·         Adorna-se a uma autoridade espiritual a um nível acima dos demais na igreja, revestindo-se de poderes sobrenaturais de profecias e revelações restritas a um grupo seleto e exclusivista de conveniência social. (Ezequiel 13:3, Marcos 13:22, 1Coríntios 14:20-23, Deuteronômio 18:9-12);

·         Pessoas são facilmente influenciadas por um grupo religioso onde se deseja inclusão e reconhecimento dos demais (Salmos 1:1, Lucas 21:8, Mateus 24:23);

·         Encontra-se constantemente em rebelião com a política da igreja, violando conceitos relacionados a uma ordem comum a práticas de comportamento e conduta (Deuteronômios 17:3, 1Samuel 15:23) ;

·         Não se aceita um crescimento pessoal gradual, violando etapas no seu processo de maturidade, aceitando qualquer pretexto externo de capacitação e orientação, a partir daquilo que lhe parece mais razoável ou atrativo.(Eclesiastes 3:1-9, Filipenses 2:3, 1Coríntios 3:1-7, Provérbios 18:2).

        Portanto irmãos em Cristo, devemos nos conscientizar que nossa vida espiritual vai muito além do ritual de socialização na igreja e estar em contínua atualização das atividades ligadas ao que uma comunidade pode oferecer a despeito dos seus recursos e formas de aproximação do contigente congregacional. Abrange muito mais do que introduzir-se ao meio de aceitação, mas desenvolver tal contexto espiritual em nosso cotidiano, para alcançar a real realização de uma vida de abundância. Tal espiritualidade deve ser capaz de integrar-se ao corpo de Cristo, independente da forma que Ele se manifesta em nossa casa, em nosso ócio ou ambiente social.


   Christiano Lins