Verbalize-se!

Verbalize-se!

sábado, 28 de agosto de 2010

Liberdade de Escolha




Por razões restritamente soberanas, Deus criou a totalidade das coisas sobre uma lógica provável.

Deus é capaz de criar uma rocha da qual Ele mesmo não possa levantar?
Não. O poder de criar algo impossível não é evidência de poder nenhum. O poder de não poder é impossibilidade.

Assim como as coisas existem por uma natureza comum, nada pode se tornar existente por meio de algo originalmente inexistente.

Parece uma lógica óbvia e tola, porém creditar e principalmente atribuir a natureza de um criador soberano e ilimitado pela ação de suas criaturas segundo a sua própria imagem, pode não parecer tão óbvio, muito menos elementar.

A humanidade tem o poder de escolha delimitado pelo poder de Deus de criar coisas das mais variadas, por isso, o homem não pode escolher ser algo que não é, todavia pode escolher em agir segundo os recursos dos quais por ele são dominados, por mais que não pertençam à sua própria natureza.

O homem possui uma consciência gerada por uma realidade permanente da existência de Deus, contudo não se apodera da realidade do qual ele mesmo não pode gerar, pois ele é criatura e não Criador.

Portanto Deus é bom em sua magnitude pois é gerador de todas as coisas e o homem sem a coexistência de Deus, por si só, é mal, pois está ausente da bondade empregada em suas ações.

Permitindo Deus assim de adotar ao homem a capacidade de escolher sobre seu posicinamento, Ele nos dá livre acesso ao recurso de se usufruir da alternativa de escolhas, o que se caracteriza a liberdade.

Por mais que essa liberdade possa ser empregada de várias formas, o que configura a realidade está contida naquele que nos concede a possibilidade de usá-las, algo totalitário e infindável. Com isso, tudo que possui um efeito tem seu resultado regrado segundo àquele que o projeta, pertencendo assim acima de qualquer conceito de bom ou ruim ao nosso alcance.

Christiano Lins  

sábado, 21 de agosto de 2010

Alimentar Ovelhas ou Divertir Bodes? Charles Haddon Spurgeon




Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo.



A igreja abandonou a pregação ousada; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.

Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15) - isso é bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: "E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho", assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. E mais: "Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres" (Ef 4.11). Onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Os concertos de música não têm um rol de mártires. Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos.

Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? "Vós sois o sal", não o "docinho", algo que o mundo desprezará. Pungente e curta foi a afirmação de nosso Senhor: "Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos" (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade! Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo dizendo: "Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação. Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!" Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: "Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos!" Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos.


Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles "transtornaram o mundo". Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos. Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.

Charles H. Spurgeon

Ao escolher priorizar entretenimentos que visam o preenchimento de nossas vidas na igreja, nos mantendo instagnados até mesmo na nossa relação com nós mesmos para uns com os outros e escolher agir de forma que edifique o mundo afora e nos encoraja a sermos cada vez mais valorosos por nossas ações, temos a nossa opção e um caminho a ser trilhado no qual depende de nós o que optar.

Qual são as primícias dos quais um servo de Deus deve adquirir em função de edificar um corpo do que criar alegorias em seu próprio ego??

Paz
Christiano

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Natureza Fractal e a Criação



Como já foi postado anteriormente, o conceito dos fractais viabilizam o entendimento dos princípios da obra divina, através de parâmetros aplicáveis em praticamente em todas as áreas de nossa vida.

Aqui mostra o contexto da Criação por meio da definição de proporcionalidade em aplicações matemáticas na natureza.

Quando se parte de uma soma de um número vazio com o unitário, somando este resultado ao imediatamente anterior à ele sequencialmente, temos uma combinação de números interligados geometricamente por meio da traçagem radial de um ponto a outro desses valores gerados, resultando uma figura chamada Solenóide, utilizada em desenhos de design técnico.

A partir dela, expande-se dentro do conceito de proporcionalidade, os componentes existentes na natureza no qual frações isoladas desses componentes contém a mesma combinação anterior aplicada ao ponto inicial e assim por diante.

O Mundo Clama Por Santidade

Starman, o símbolo que significa o homem em
detrimento com os valores seculares da massa,
utilizado pela banda canadense Rush.


"...disseram-lhe de entre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos. E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão". Lucas 19:39-40

A secularidade é característica do mundo na qual lutamos todos os dias por um espaço significativo na sociedade, graças aos projetos e sonhos por nós idealizados pela influência da prosperidade do mundo moderno.Todavia o propósito de concretizar realizações que nos edifiquem como cidadãos se restringe aos paradigmas morais do gosto popular em satisfazer a natureza comum por mudanças, na qual está intríseca na potencialidade dos jovens.

O legado do pecado nos deixou esse vazio em nossos ideais em cobiçar os padrões de sucesso assim conceituados pela cultura ocidental cosmopolita, todavia desconhecendo as consequências do individualismo social de nossos sonhos em faccionar os preceitos assim por nós escolhidos, ajuntando cada vez mais disparidades e conflitos sobre o nosso futuro como seres relacionais não só conosco, mas até mesmo com o meio ambiente que pertencemos.

Contudo, a necessidade por algo a mais que engrene nossas visões de mundo e complemente os nossos conceitos é comum, tanto que nosso fascínio pelo diferencial é posto em evidência quando conhecemos o lado avulso do senso natural do que é previsível. A excentricidade nos leva a cobiçar o que é alheio ao desconhecido e bastante rentável aos olhos do preciosismo humano em descartar aquilo que não gera mais expectativas e se torna perecível aos nosso planos de crescimento, a busca pelo domínio absoluto da verdade e tudo que nela está envolvida.

Por mais egocêntrica seja a natureza da humanidade, fragmentada e carente em encontrar conivência com sua própria existência por meio da "experiência pessoal" com algo comprovadamente seleto, ainda que não nos assegure a garantia de que haverá isenção de riscos sobre o que exploramos, nem mesmo a suma responsabilidade das prováveis consequências, a especulação sobre o conceito da em vários segmentos sociais é verificado ao longo de nossa história.

Tanto que grupos de interesses afins se unem para transceder valores segundo causas pertinentes á necessidade de alterar o curso dos preceitos criados pela conduta de outros.

"Os mártires penetram na arena de mãos dadas, mas são crucificados sozinhos". Aldous Huxley

A virtude de crer no meio religioso nem sempre significa crer em algo concreto ou palpável, mas configurar em algo que possa ser digno de credibilidade, mesmo que tal crença esteja fundamentada numa pessoa só ou em apenas um valor qualquer.

Figuras históricas souberam administrar e ao mesmo legislar sobre a vida interior, política e jurídica de comunidades especificamente fiéis, criando proscedência sobre seus seguidores, ainda que não acreditassem na soberania de um ser maior.

"Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo". Sidarta Gautama, O Buda

"A verdadeira riqueza de um homem é o bem que ele faz neste mundo".Maomé

"Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas".Confúcio

"Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível".Mahatma Gandhi

"Os homens semeiam na terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza". Allan Kardec

Muitas definições éticas de conduta espiritual e humanintária são comuns em praticamente todas elas, todavia o que se destaca é a avidez na busca de princípios que simplifiquem a condição humana perante ao inconformismo da massa, pelo diferencial adotado num planeta aflito por um caminho de pacificação do ser de forma a levar vantagem no curso existencial e próspero em nossas escolhas.

Seja pela via devota ou científica, o contexto do virtuosismo ou da santidade está presente na macro-visão em nosso futuro, em contra partida à voracidade espontânea do efeito que o sistema social impõe em nosso prazer de viver, das atrocidades cometidas em nome do prazer e da prosperidade e principalmente pelo entendimento egocêntrico do amor.

 Diante dos princípios do Cristianismo, valores associados à paz interior, harmonia com o próximo e a viva comunhão com uma entidade soberana são de modo similares aos ofertados por diversas crenças, contudo a proposta para a alma idealizada pela cultura oriental não é evidenciada ao nível da espiritualidade messiânica, porém contida nos princípios da restauração do espírito por meio do consolador, o Espírito Santo. A interatividade do Criador com o homem, abrange mais do que estabilidade privada ou constância relacional. Consiste numa aliança de restituição com os propósitos originais de Deus com o produto ativo daquele que é sua imagem e semelhança, inabalável à ação das circunstâncias e das transfigurações da causa externa do ambiente inóspito do materialismo da iniquidade humana.

Christiano 

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Conselhos do Tempo

Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; Eclesiastes 12:1

"Por mais que o tempo possa parecer a passagem das horas, vão parecer curtos se pensar que nunca mais há de vê-los passar". (Aldous Huxley)

Não abro mão de manter vivo a esperança de que através das coisas que em meu domínio se passaram, obter aquilo que nunca tive em minha vida.

A princípio estamos sujeitos a vivenciar tudo aquilo que está ao alcance do homem, desde a prosperidade real até o perecimento eterno do mal uso do momento. Convém mencionar que o tempo está configurado segundo os preceitos da humanidade em busca daquilo que não se possui ou não podemos alcançar, ajustando até onde pode para efetuar os desejos em realizar, segundo os indicadores necessários.

É algo que está sobre a delimitação do ser humano em controlar o destino individual de um mundo coletivo, ordenando a causa e efeito de nossas atitudes, contudo desprezando os indícios existentes na natureza e no meio ambiente.

Num futuro breve, o tempo será algo comercial, negociável ou até financiável, condicionado ao valor agregado à ele. Quem quiser ter a oportunidade de acertar os relógios para ser capaz de realizar algo, deverá pagar por isso...Será mais um artigo de luxo na vitrine do consumismo moderno de nossos dias.

Como escravos do pecado, estamos sujeitos à sentença coletiva dos designos privados de um futuro já condenado, assim como é a natureza corruptiva do homem.

Todavia o sacrifício do Cristo nos liberta da condição que o mundo nos faz cativos pelo tempo secular, pois aquele que restaura todas as perspectivas se encontra entre nós por meio do Espírito Santo.

No momento em que usufruímos da vida em abundância em Cristo, somos aptos a desenvolver as expectativas ideais do Criador sob o nosso futuro, restituindo o que foi perdido pelas traças do acaso, focando a nossa ânsia em viver o que desejamos para perpetuar nossa aliança com a eternidade.Conhecemos enfim o legítimo valor de nossa existência em detrimento de nossas prioridades em agir, crer e realizar por mais temporário seja a nossa realidade na Terra.

"Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão". 2pedro 3:8-10

Christiano

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A Cultura do Inferno

"Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo"; Colossenses 2:8

Nossos dias são acometidos de sucessivas transfigurações de nossos valores, principalmente quando diz respeito à nossa identidade perante a postura diante dos veículos de comunicação em massa, das relações de poder entre um mundo globalizado e os novos desafios em alcançar níveis cada vez maiores de qualidade de vida, praticidade em nosso cotidiano e o bom uso de nossos recursos, sejam naturais ou tecnológicos.

Contudo, por mais óbvio seja a nossa conscientização e temor sobre nosso futuro como seres ativos aos bens e descontrole de nosso planeta, não nos damos conta de como somos passivos ao avanço da cultura do caos aberto em nossos lares, no nosso relacionamento corrente com o próximo e pelas escolhas decisivas do qual nos dispomos a seguir continuamente.

A depreciação do caráter humano, a insasciável intenção de conquistar o espaço individual a qualquer custo (datado desde os tempos das cavernas), a disposição de reeditar conceitos e argumentos segundo o que mais convém ao nosso processo de descoberta interior, nos faz graduativamente idealizadores da Cultura do Inferno.


Priorizamos a retórica de que optamos pelo o que é bom para nós, na qual julgamos capazes de estabelecer padrões de bondade e maldade sobre pessoas e circunstâncias ainda que saibamos que nossa convivência não consiste na absoluta capacidade de viver a vida do próximo e sim de relacionarmos com ele. Protagonizamos o nosso poder de criar uma realidade ou um ambiente por meio de nossas vontades e expectativas, indiferentemente dos resultados propostos àquilo que almejamos por conta do que é vantajoso ou não para o ego sob medida.

Preferimos nos mergulhar no consumismo das aparências materiais do que desenvolver o suporte de nossa personalidade através de nosso caráter. Trocamos isso pela banalização da vida e das próximas gerações que hão de vir, abortando nossos sonhos e a nossa cria, privando-a de sentir o aroma da vida em seus pulmões.

Assim como a ciência clássica, levantamos teorias e regras baseado por nossa lógica empírica e por nossa vivência, porém não damos parte de que somos apenas o produto de uma criação soberana e apesar de sermos imagem e semelhança dela, não temos o domínio de nosso destino.

Todavia expomos argumentos para moldar verdades sintéticas e pré-fabricadas para confundir-se com a verdade irrefutável, para vender livros, promover eventos e palestras de auto-ajuda, conglomerar pessoas creditadas a tais fatos, de modo a preenchermos a nossa vida vazia de aspectos fundamentados no concreto, por meio de partidos e chapas politizadas, torcidas organizadas, fã-clubes itinerantes e divisões aquisitivas de modo a conflitarmos, mutilarmos, favorecer facções de um futuro cada vez mais distante do altruísmo da filosofia Paz e Amor idealizado por nossos pais. Ao invés disso, criamos a nossa forma de pacifismo para com o próximo, negligenciando o conteúdo ilícito e a gravidade de nossos atos de provimento conjugal, desrespeitando o compromisso, o zêlo, a aliança matrimonial e a orientação sexual devida e chamamos isso de Amor.

Ainda que se apeguem às suas crenças e credos, os homens forjam o seu relacionamento com o Criador por conta de não absorverem o crucial e deixar de lado a natureza do velho homem, autofundamentado por sua incessável busca do desconhecido e especialmente daquilo que reflete a sua própria materialização daquilo que é maleável, criando espaços de veneração ao sobrenatural, às teorias de prosperidade, ao falso modelo da abordagem de Deus aos demais, criando um campo de persuazão psicológica que oprime o senso comum alheio, mistificando a suposta graça de Deus e explicitando a intenção de converter indivíduos baseado no temor ao inferno e suas potestades ao invés de testificar o valioso chamado de Deus a uma vida de pluralidade legítima para toda eternidade.

Enfim, como resultado disso criamos "fiéis" frustrados, líderes soberbos, sistemas de convivência congregacionais corporativas, delimitação comportamentais promovendo a exclusividade e a exclusão ao invés da inclusão.

"Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro". 1João 4:5-6

"E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também". Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou".Efésios 2:1-4

Testificou Deus, por meio de seu filho em meio às nossas transgressões e nos deu a oportunidade de conhecer um mundo inesgotável de perspectivas desde agora para a eternidade, pelo simples ato de sermos guiados por meio de nossas decisões diárias em conhecê-lo intensamente. Todavia cabe a nós participar dessa novidade de vida alimentando o Espírito Santo intimamente por meio de nosso intelecto.

Siga conhecendo à Deus em todas as circunstâncias!

Christiano

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Valor De Um Sacrifício

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Jo 3:16

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Analisando nossas Vidas: Deus, Um Delírio?


"Se você se sente aprisionado na religião em que foi criado, valeria a pena se perguntar como isso aconteceu. A resposta normalmente é alguma forma de doutrinação infantil. Se você é religioso, a imensa probabilidade é de que tenha a mesma religião de seus pais. Caso tenha nascido no Arkansas e ache que o cristianismo é a verdade e o islã é a mentira, sabendo muito bem que acharia o contrário se tivesse nascido no Afeganistão, então você é vítima da doutrinação infantil". *

"Não há nada de que se desculpar por ser ateu. Pelo contrário, é uma coisa da qual se deve ter orgulho, encarando o horizonte de cabeça erguida, já que o ateísmo quase sempre indica uma independência de pensamento saudável e, mesmo, uma mente saudável".*

* Trechos do livro : "Deus, Um Delírio?"

Venho a compartilhar algo que já comentei uma vez por email c/ alguns mas tem me incomodado desde que li um artigo publicado na Super Interessante do mês de Agosto de 2007, no qual descreve o livro "Deus, um Delírio?" do biólogo Richard Dawkins da Universidade de Oxford que alcançou uma elevada vendagem em vários países de língua inglesa e que tem encabeçado um movimento ateísta nunca visto depois das manifestações de Nietzsche através de contínuas palestras que tem conquistado bastante seguidores na Europa e nos EUA decorrente dos ataques de 11 de setembro e o cerco fechado entre Israel x Palestina nos dias atuais, num temível confronto de ideais religiosos num futuro próximo.


Neste seu livro, assim como em suas obras O Gene Egoísta e O Relojoeiro Cego, ele procura expor que a verdadeira origem da criação da vida e do universo está na "propagação do DNA, onde os genes mais eficientes em se multiplicar, condicionam a sobrevivência dos seres vivos", baseado na Teoria da Evolução de Darwin. Assim como também, propõe que toda idéia de crença em Deus e o conceito de Fé, é segundo ele, produto da "ignorância organizada", difundida durante o passar dos séculos pela história da humanidade e que não possui sentido algum, já que é algo que não pode ser comprovado cientificamente, além da idèia do conceito da Criação por Deus difundido nas escolas ser algo que deve ser eliminado na formação das crianças pois fazem com que cresçam alienadas pois ele se denomina um defensor do crescimento e da liberdade de escolha e luta para que a educação científica seja ensinada no mundo de hoje p/ substiuir a "psicologia das crenças" difundidas de pai para filho.

Como disse uma vez, é de se manifestar realmente indignação àqueles que tiveram assim como eu, a melhor forma de educação possível, o que me condicionou livre e consciente escolha da minha profissão, assim como o rumo da minha vida e das minhas crenças.De fato é uma pena que ainda existam no mundo pessoas que pensam dessa forma, influenciando pessoas com esse tipo de idéia como uma verdade absoluta como tmb os seus valores serem retidos em coisas tão banais e sobretudo a carecerem de relevância, comparado ao vasto conhecimento íntegro que a Bíblia nos oferece.


Entretanto, isso replica a uma reflexão acerca do que realmente temos crido segundo a eficiência do evangelho que exploramos na nossa convivência nas igrejas em que congregamos e nos exilamos, fruto do formato cada vez mais institucional/corporativo que nossas comunidades tem se tornado, decorrente da necessidade da sociedade de encontrar respostas em meio a crise moral e familiar frustrada dos valores do mundo moderno.Tudo isso é difundido por meio da TV que atualmente veicula a imagem do evangélico da forma que lhe convém, consequente do crescimento massivo de "fiéis" fomentados e atraídos por um mercado já consolidado: o Gospel. Inclusive, nosso país promove toda uma estrutura p/ que isso ocorra, já que somos tão marcados pela religiosidade e sincretismo de nossos antepassados, talvez essa é a razão pela qual nos polemizamos com livros desse tipo.


Vale ressalvar o questionamento do que realmente nos tem edificado a ponto de nos concientizarmos ao quê estamos renunciando e por meio de quê a nossa vida é motivada, para que o nosso conhecimento seja discernido mediante a fama que temos pro mundo afora, de forma que sejamos porta-voz do verdadeiro amor que desde então conhecemos, não pq um dia fomos induzidos a acreditar e sim pq experimentamos isso em todas as circunstâncias. Em tempos de levantamentos críticos sobre a consistência de nossas crenças, devemos direcionar nossos propósitos em sondarmos uns aos outros a nossa volta ao invés de dedicarmos a alforra dos eventos sociais que nos delimitam a dedicar-se aos que socialmente nos agradam.Baseado no que creio me senti espontâneo em escrever isso a todos vcs.


Finalmente quero deixar uns versículos:
João 8:31-32:"Se vós permanecedes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos e conhecereis a verdade e a verdade voz libertará."

Provèrbios18:1-2 : "Aquele que vive isolado busca seu próprio desejo; insurge-se contra a verdadeira sabedoria.O tolo não tem prazer no entendimento, mas sim em expor os seus própios pensamentos."

1 Corítios 2:14: "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente."

Tiago 3:17 : Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia".

Lucas 6:26-"Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas."

2Crônicas 9:6 :"Porém não cria naquelas palavras, até que vim, e meus olhos o viram, e eis que não me disseram a metade da grandeza da tua sabedoria; sobrepujaste a fama que ouvi".



Um Abraço a todos!

Autonomia Cristã


"Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” Atos 20-24

Visto o quão preciosos somos em virtude da graça que nos direciona a efetuar a obra de Jesus no mundo, temos o privilégio de zelar através de nossa responsabilidade os feitos de Deus através de nossa postura em mobilizar nossos esforços em dar continuidade a Grande Comissão que Cristo nos deixou, testemunhando novidade de vida em nosso meio. Tudo isso é possível através do nosso compromisso em comunhão com evangelho, sendo imagens daquilo que Deus nos destinou a sermos segundo a nossa personalidade única da qual fomos moldados desde a nossa criação.

É através disso que possuímos algo único e inviolável: a nossa Autonomia Cristã.

Por ela somos todos os dias justificados de nossos atos por meio de Cristo que se manifesta em prol de direcionar todos àqueles que crêem em seus ensinamentos e que estão dispostos a pagarem o preço proporcional ao que o mundo não nos oferece gratuitamente.

Entretanto,diante de um mundo globalizado e padronizado pelo senso comum dos padrões morais da sociedade, somos assim julgados até mesmo muita vezes por nossa comunidade segundo o que é mais cômodo diante de nossa percepção física e muitos são desprezados por meio da indiferença pacífica, um clichê típico do evangélico moderno.

“Confundam-se os soberbos, pois me trataram duma maneira perversa, sem causa; mas eu meditarei nos teus preceitos. Voltem-se para mim os que te temem, e aqueles que têm conhecido os teus testemunhos. Seja reto o meu coração nos teus estatutos, para que não seja confundido.” Salmo 119:78-80.

A verdade é que em nossa congregação a Seara pode ser imensa mas pessoas para delimitarem o que deve ser feito em prol dela é que não faltam.

“Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.” João 7:18

Negativamente, a visão é que nossa atitude para com as idéias ou ações de outros nunca deve ser uma de intolerância. Uma atitude de intolerância é errônea por diversas razões, somos informados. Primeiro, ela manifesta ódio; assim, é moralmente errada. O próprio Deus condena a intolerância ao proibir-nos de julgar (Mateus 7:1) e ao nos ordenar que amemos uns aos outros. Tolerância é uma expressão de amor. Em segundo lugar, esta atitude revela arrogância da nossa parte ao pensar que somos melhores que a outra pessoa, que nossa visão é a única correta, e que nossa maneira de fazer as coisas é a única certa. Este pensamento arrogante nega a bondade inerente de cada pessoa, que foram criadas à imagem de Deus (de acordo com os proponentes da tolerância). Uma atitude de intolerância é errônea, em terceiro lugar, porque por ela julgamos uma pessoa sem tentar entendê-la ou o que a faz agir ou pensar da forma que o faz.

Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.” João 7:24

Declarado de uma maneira positiva, esta visão prevalecente é que devemos tolerar aqueles que diferem de nós em pensamento e prática. Tal tolerância incluiria amor, compaixão e entendimento pelos outros. Em adição a tolerar estas pessoas, deveríamos aprovar suas visões e práticas como legítimas. Talvez nossas visões e práticas ainda se diferenciam umas das outras, mas não porque a nossa é inerentemente correta e a deles inerentemente errônea, pois todas as pessoas, a despeito de suas visões e práticas, são pessoas que possuem um senso comum do certo e do errado.

A despeito de tudo isso, creio que nossas autenticidade como pessoas de Cristo, permite que nossa Autonomia Cristã seja elevada não pelo que simplesmente representamos mas sim pelo que somos capazes de realizar individualmente entre as pessoas de forma sutil e eficiente para o crescimento da igreja que é o corpo de Cristo e conseqüentemente a edificação dela própia.

"Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles.Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal;E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo;Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos." Mateus 20:25-28

Que toda honra e glória seja dada unicamente a Cristo Jesus.

Christiano Lins

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dignos da Morada do Senhor


Provavelmente muitos já viram ou ouviram essa passagem de Mateus 8:8:

"Entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe,E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado.E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde.E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar."

E daí: ..."E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé."Mt 8:10 Tendo como base esta passagem, apesar de referir-se a morada do centurião, percebe-se o quão consciente este homem tinha da figura de Jesus a ponto de renunciar a sua autoridade romana para submeter-se às palavras de autoridade de Cristo, mesmo este sendo um forasteiro naquela cidade.

Pode-se entender que o temor pela soberania de Cristo, identifica a real habitação no qual este versículo menciona, onde se foi estabelecida a aliança que comprova a verdadeira propiedade exclusiva do SENHOR, a figura individual de cada um como o chamado templo do Espírito Santo. O que configura a verdadeira morada é a continua evolução de caráter de um individuo sucumbida por essa eventual aliança. Através dela é que o legado divino perpetua na Terra e promove o verdadeiro propósito de Deus.

Todo conteúdo literário da Bíblia foi construido pelo mover da morada do Espírito Santo através desse povo que verdadeiramente reconheceu a Jesus como o intermediador entre a maior autoridade, conquistando regiões físicas e levantando pilares de concreto para edificar a igreja já existente para estender-se a várias localidades, tornando realidade para os padrões seculares a obra cristã na história moderna.

"Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." 1Corintios 6:17-20

Tal versículo refere-se provavelmente a prostituição, mas posso afirmar sem embargo que se trata de como repercutimos o nosso agir, falar e o executar perante o que firma a nossa volta, preservando-os de acordo como morada do Espírito em nós e não apenas na questão da sexualidade....de como somos exemplo em nosso cotidiano e como influenciamos positivamente ou negativamente o testemunho concebido a tal responsabilidade.

O fato de pertencermos a instituições de concreto e ambientações comfortáveis e civilizadas não nos identifica como pertencentes à morada do Senhor Jesus...! Nosso padrão de pleno consumo pelo que se é efetuado como programação de nossa congregação não nos faz operantes do querer de Deus integralmente...o cumprimento do regime de ser guiado segundo o referencial de um líder de eventualidades, nomeados como líderes de grupos ou ministérios sem um direcionamento focado na edificação de todo um Corpo sem distinções e acepções dentro e fora da igreja não vale de absolutamente nada...

"Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam." Isaías 64:6

Fomos chamados para renunciar a comodidade de nossa posição, qualquer que ela seja para tornar o cumprimento da Grande Comissão realidade em nossos dias... não através de "reavivamento" como proclamam tais líderes de denominações carismáticas e sim pela preservação de nossos valores, através de nossa responsabilidade de sermos a própia morada de Deus aqui na terra e isso não se dá horizontalmente através de corporativismo e sim verticalmente.. até que todos ouçam.

"Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação." (1 Coríntios 1:21).

"Como porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam cousas boas! Mas, nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação? E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo. Mas pergunto: Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo" Romanos 10:14-18

Sejamos dignos de habitar em nossa própia morada concebida pelo Senhor Jesus.

Christiano Lins