Verbalize-se!

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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Papel do Cristão na Política


Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo ao qual escolheu para sua herança". Salmos 33:12


A democracia é algo inerente a todos os cidadãos e o que honra a sua cidadania é o direito mediante a integração com a política do país.Numa nação democrata, o poder de intervir nas decisões do Estado é algo intrínseco no direito do povo perante a sua realidade política.


Existem muitas oportunidades de se impulsionar o governo e facilmente as pessoas podem aproveitar-se delas. Sem dúvida, agora mesmo os partidos políticos procuram o teu apoio. Mas, o que dizer do cristão?


O que deve fazer o cristão para com o governo? Até que ponto, devemos intervir nessas questões e como obedece-lo?


O que mostra a Bíblia sobre o cristão e a política? O cristão deve obedecer e honrar ao governo assim como cumprir seus deveres a ele.


“Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam.”Queres tu, pois, não temer a potestade? Faze o bem, e terás louvor dela.” “Honrai ao rei.” Tito 3:1.


O cristão deve respeitar aos funcionários do governo. Deve sujeitar-se e obedecer as leis de seu país , enquanto estas não se opuserem a lei superior de Deus: a Bíblia.


O cristão deve pagar seus impostos:


“Por esta razão também pagai tributos, porque são ministros de Deus... Portanto dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto.” Romanos 13:33


O cristão deve orar pelo governo: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência.” 1Pedro 2:17


Todavia o que deve impulsionar o cristão a militar por dias melhores e condições sociais mais justas e propíscias onde vivemos é a sua aliança com o evangelho. A palavra de Deus nos adverte sobre a disparidade que há entre os seus propósitos para a humanidade e os projetos encabeçados pelo homem de seguir os seus próprios desígnos.


“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?” 2 Corintios 6:14,15


O próprio Cristo nos informa sobre tais princípios dos quais ele mesmo estabeleceu conosco para o resto de nossas vidas:


“O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos para que não fosse entregue aos judeus mas agora o meu reino não é daqui.” João 18:3


“Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” Marcos12:17


No período antigo no qual o Imperador Contantino instituiu aspectos religiosos vindos dos fundamentos cristãos em Roma, constantemente usou-se de tal artifício político para atingir a simpatia dos pagãos e do povo, assim como durante toda a Idade Média e Moderna na Europa, o clero abasteceu seus cofres e estabeleceu critérios político-religiosos sobre o reino de forma a parcializar seus interesses por meio do moralismo sacro, venda de indulgências para o povo, iludindo-os pelo falso contexto cristão empregado à monarquia, tudo que Lutero batalhou contra os 18 séculos de história do domínio católico sobre a política. Até que ponto vale a pena retroceder ao ponto no qual deu-se por fim até então..?


Muitos confundem obras com militância política, contudo ao final muitos são sentenciados a escolher qual deles irá governar a sua vida e seus princípios. Está escrito, não se pode servir a dois deuses!


Mas e Davi? Não foi eleito rei...? A exemplo de Davi, ele foi escolhido rei para governar sobre sua nação por meio da vontade direta de Deus sobre sua vida e sua geração na qual pertencia Jesus. Havia um propósito por trás de sua autoridade real...a de servir a Deus naquela circunstância específica.


“E entendeu Davi que o SENHOR o confirmara rei sobre Israel, e que exaltara o seu reino por amor do seu povo” 2 Samuel 5:12


Todavia esse não é e nunca será um único mecanismo para se realizar a obra cristã. É de real legitimidade ter representantes, constituindo camadas em defender interesses políticos inerentes aos cristãos, assim como todo cidadão, a partir do momento em que esteja condicionado a manter tais princípios e preceitos a respeito de sua realidade diante de sua missão perante a Deus.


Por isso, pense duas vezes em defender personalidades ligadas ao contexto político, de modo a não violar o seu próprio lema como seguidor de Cristo, pois assim como está escrito, nações irão se levantar umas contras as outras e defenderão aquilo que é conveniente ao seu próprio benefício.

Nada podemos fazer, senão manter-se fiel aos mandamentos do Senhor e fazer jus de nossos direitos através de nossas escolhas e prioridades. Amplie seus conceitos de democracia por meio da verdade irrefutável de Cristo para nós.


“Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;”
Mateus 25:34

Paz
Christiano Lins