Verbalize-se!

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ciência x Religião: A Batalha Inevitável? Examinando a Teoria do Conflito

 

  Por John Oleksiuk e Gary Carr

  Você tem a noção popular de que a ciência e a religião estão em constante conflito, como dois pugilistas rivais disputando o título de campeão de peso pesado?

  Lembramos sobre a oposição da Igreja Católica ao Galileo, o julgamento de Scopes e mais recentemente, o debate evolução criação ou discussões em torno da investigação de células-tronco.

  Isso é chamado A Tese de Conflito e sustenta que a religião e a ciência estiveram e sempre estarão em conflito ao longo da história e se tornou popular no final dos anos de 1800 por John William Draper e Andrew Dickson  White.

   No entanto, hoje grande parte do reconhecimento de que a Tese de Conflito foi a primeira embasada é considerado impreciso. Um exemplo é a afirmação de que as pessoas da Idade Média acreditavam que a Terra era plana. Essa idéia ainda é muito comum na cultura popular. Mas essa afirmação é equivocada, como os historiadores sabem hoje "não havia quase um erudito cristão da Idade Média que não reconhecesse que a Terra era uma esfera e até mesmo sabiam de sua circunferência aproximada".

   Quanto ao modelo em si, a pesquisa histórica indica que a religião tem uma relação muito mais complexa e estreita com a ciência do que a Tese de Conflito reconhece.
Historiadores hoje sabem que muitos avanços científicos, tais como as leis de Kepler foram explicitamente dirigidas por idéias religiosas e de organizações.

   Contudo, uma razão para o recurso atual da Tese de Conflito é a existência de debates em evidência que parecem seguir um padrão de religião versos ciência ou religião versos o que alguns afirmam ser o progresso social, onde este suposto progresso está ligado de alguma forma com a ciência ou tecnologia. Mas é esperado que ao passar do tempo, seja tal desinformação,  pois a despeito de tal polaridade, tanto a ciência como a religião têm partes importantes a desempenhar no nosso mundo. A ciência nos diz como o mundo funciona e religião nos diz o porquê.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Música e Adoração: Pilares do Louvor Cristão



1 Coríntios 10:31 -"Portanto, quer comais, quer bebais, ou fazeis outra coisa, façam para a glória de Deus."

  Temos o hábito de chamar o Ministério de Música como "Ministério de Louvor e Adoração". Na verdade, usamos esses nomes juntos, como que sendo um nome e sobrenome.

  Observa-se que há uma diferença importante entre estes dois conceitos. Embora o conceito de Adoração esteja intimamente ligado à divindade, o Louvor não possui necessariamente esta finalidade. Talvez seja por isto hoje, ao falar-se sobre música na igreja, fale-se tão pouco em Adoração, conceito que vem sendo substituído por louvor.

LOUVOR: É uma expressão de vida, individual ou comunitária, circunstancial e motivado na alma por um impulso de render glorificação e exaltação à soberania de Deus. (Sl 145:4; Sl 147:12-13; Is25:01; Lc 19:37).

O ato de louvar é de dar graças a Deus pelo seu mover em nossas vidas.
 
  ADORAÇÃO: Apesar de adoração possuir um conceito real bastante amplo, podemos definí-lo como um estilo de vida individual e incondicional, motivado no espírito por amor e devoção a Deus através da oferta da vida como sacrifício santo a Ele (Sl 96:9; Ap 4:8-11; Ap 11: 16,17).
 

    A Bíblia nos indica que existem várias expressões de louvor e de adoração, tais como através da oração, cânticos, confissão, ofertório, artes em geral, pregação, ceia, batismo e do próprio exercício do ministério.
 

    Existem bases distintas entre a arte convencional, principalmente a música e a expressão artística cristã, vejamos estes princípios:

     A ARTE SECULAR
 
   “Aquilo que governa o coração, forma a arte.” – Wolfgang H. M. Stefani, parafraseando Pr 23:7  e Lc 6:45.
    Popularmente conhecida como mundana, secular significa “aquilo que perece ao longo dos séculos” e possui seu sentido focado na natureza do mundo que se transfigura ao passar da história da humanidade e reflete o sentimento carnal do homem perante sua compreensão do mundo e da sociedade que vive. É uma característica peculiar do ser humano, do qual está exposta permanentemente, em especial a música, na  constante manipulação de Satanás perante o sentimento humanístico.

   De acordo com muitas interpretações bíblicas, Lúcifer era músico mestre. Ele deveria usar este dom para a glória de Deus, mas quando se rebelou contra o Senhor, foi expulso do reino de Deus, prostituíndo tal dom, e usando-o para o mal. Ele tem feito isto até os dias de hoje. (Ezequiel 28:13-17).

    Foram os descendentes de Caim que inventaram tanto os instrumentos de música como os instrumentos de guerra (Gn4:21,22) e muitos usaram destes recursos para corromper a vontade de Deus. Finalmente esta música inspirada na Babilônia será destruída através da destruição da cidade (Ap 18:22).

   Hoje a música continua influenciando e aflorando o impulso das pessoas, de forma a conduzirem à sua própria restrição da miséria natural caída do homem, porém algo deve ser dito em relação a esse parâmetro:

  Nem toda música popular é pecado, embora muitas o sejam. Considere se ouvi-la, isto não prejudicará sua carreira cristã.

              Black Metal Gospel: Você ouviria se fosse cristão?
              O cristianismo deve abranger o conceito musical... 
             ...ou o conceito musical deve abranger o cristianismo?

   A cultura (música, pintura, teatro, dança, etc.) é uma resposta do homem para o mundo moderno. Porém existe um propósito mais excelente na manifestação destes dons!

     A ARTE CRISTÃ
 
     Popularmente conhecida como Gospel (do inglês, evangelho), foi criada primordialmente no intuito de expressar a confirmação de uma vida moldada pelo caráter de Cristo através do Espírito Santo habitante em nosso ser, de forma a vivenciar, testemunhar, confraternizar e celebrar perante uns aos outros a graça abundante e eterna de Deus em nossa sociedade, representada pela nossa comunidade e as demais congregações cristãs. (Sl27:6, Sl 47:1, Sl 63:4, Gn 17:3, 1 Sm 18:6).

      O Espírito Santo também pode usar a música para a glória de Deus e para a edificação das pessoas. Observe o efeito terapêutico que a musica ungida tinha sobre Saul (1Sm 16:23).

     O louvor de Moisés reflete a gratidão pela liberdade do povo cativo no Egito por Deus (Ex15). No Salmo 90, o louvor contrasta a eternidade de Deus e a nossa mortalidade. É também um pedido de bênção para o povo condenado a ficar no deserto por meio do pedido de confirmação das obras.


       Estrelas Pop que vieram do cenário cristão:
   Elvis, Curtis Mayfield, Sixpence e P.O.D.

   A adoração e o louvor envolvem excelência em suas ações, veemência em suas atitudes por cada um dos fiéis, porém deve-se definir algo a respeito:

   O ato de louvar significa que estamos em plena fraternidade uns cons os outros e traduz para Deus que estamos reunidos harmoniosamente entre si como forma de celebrar e ser grato pela contínua mudança de vida em nosso meio.

   A adoração expressa através do louvor edifica somente aqueles que a praticam, de forma que apesar de Deus ser o grande digno de honra e glória, Ele não precisa efetivamente disso para provar a sua magnitude perante nós, e sim, nós mesmos precisamos de tal coisa para perdurar a graça em nosso meio de convivência.

   O verdadeiro significado de tudo isso está na firmeza de nossas intenções na vontade divina dos quais os FATOS nos levam a RAZÃO, trazendo-nos a FÈ e por fim as nossas EMOÇÕES.
 
   Essa é a grande essência de tudo, visto que a música, a voz (ministros e participantes) e os instrumentos musicais são recursos terrenos para se acessar o canal de intimidade com DEUS durante o clima de benção e cura na igreja. (Sl 22:3)
 
   O conselho contido na carta aos efésios (Ef 5:18-20) é que o louvor faça parte do dia-dia do cristão, conforme formos enchendo-nos do Espírito que haja um louvor que venha do nosso coração para Deus por meio de hinos e cânticos, assim falado em Salmos.
 
   O louvor de Paulo na Igreja Primitiva (2Ts 2:13-17) era recheado de ações de graças. È uma constante nas cartas de exortação a perseverar em oração, o que constiui a verdadeira adoração ao SENHOR, pelo próprio crescimento e manutenção da comunidade através do trabalho missionário e crescimento em amor pelas pessoas.
 
  DICAS PARA UM LOUVOR E ADORAÇÂO MAIS RICA:
 
  Em Rm 8:31-39, existe um desafio ao ministério de louvor de exaltar a Deus assim como permanecerem firmes frente as dificuldades. Por isso, os ministros devem conhecer as dificuldades de seus irmãos e manterem a adoração frente à instrução bíblica.
 
  1. Comece as reuniões com ações de graça e louvores por meio de cânticos. (Sl 100:4)
  2. Peça ao Espírito Santo que o lembre de hinos apropriados. Deus tem um tema e mensagem para cada culto.
  3. Amargura: Como podemos adorar a Deus de todo coração, se existe alguma mágoa corroendo nosso relacionamento com alguém? Em Mt 5:23-24 explica algo relacionado. Deus só aceita a nossa oferta de adoração quando dispomos de bom relacionamento com o próximo.
  4. Lembre-se que seu caráter (gostos e inclinações) são uma das poucas coisas que irão desta para melhor. Deus não ajustará seu caráter para trasladá-lo. Se ele não se ajusta ao reino de Deus, você não estará lá, pois sua Salvação está envolvida nisso!