Verbalize-se!

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domingo, 15 de janeiro de 2012

MMA (UFC): A Evolução da Debilmentalidade Humana


  
  “Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum de seus caminhos.” Provérbios 3:31

     Já fazia algum tempo em que tenho sondado levantar uma opinião pessoal sobre esse tipo de conceito de entretenimento. Elevado à categoria de esporte, o nosso país o anda supervalorizando devido a uma safra considerável de praticantes tupiniquins quem vem contribuindo por uma projeção internacional de nossos novos costumes e apadrinhamentos culturais, destacando a relevância de nossos compatriotas nesse tipo de competição, antes nem tão prestigiada pelo público em massa. Todavia esse tipo de conceito, encontra-se em constante crescimento e popularidade, assim como todo e qualquer evento que apazigua a nossa baixo-estima cultural, transformando-o em algo de grande importância quando se ganha uma boa projeção lá fora. 

     Por meio da mídia, o MMA (Mixed Martial Arts), promovido pelo UFC (Ulimate Fight Championship) traduz na principal febre "esportiva" dos jovens brasileiros da atualidade, equiparado a nossa tradicional pelada de fim de semana e a fidelidade religiosa aos clubes futebolísticos dos campeonatos nacionais e estaduais. O baque da pancada sensacionalista é tão forte que um dos maiores ícones da própria mídia esportiva, o intragável locutor Galvão Bueno foi convocado para transmitir da melhor forma o âmago da emoção televisiva a cada golpe proferido nos oponentes gringos, mostrando o que o nosso país tem de melhor, movido pelo nosso ímpeto violento originado pela violência urbana, ira diante da corrupção política organizada e debilidade instrutiva oriunda de nossa educação pública precária.

     De acordo com os organizadores e praticantes dessa luta desportiva, cada lutador é bem treinado, gerando todas as condições técnicas para um confronto direto, uma espécie de pancadaria de alto nível, porém tudo de forma profissional. Socos, pontapés e golpes duros no adversário, até mesmo caído sob mínimas condições de defesa são legais nesse tipo de evento, para o delírio massivo dos expectadores ávidos por um triunfo da nação regada agora de "Samba, Futebol & Porrada"!  Entende-se que nesse novo tipo de paixão nacional, o expectador vislumbra um modelo bem idealizado e claro de um herói das lutas marciais, aliado a animosidade do lutador impetuoso e impositor do clássico Boxing do qual estamos acostumados a ignorar em nossa superioridade intelectual de classe média. O que não se esperava era que esse meio de diversão psico-instintiva, tomasse uma proporção tão grande, a ponto de ditar um novo padrão de saúde física e exemplo de superação de limites, camuflados pela nossa bestialidade humana. Tanto que o mais famoso e vitorioso campeão dessa categoria, o paulistano Anderson Silva, residindo atualmente em Las Vegas, demonstra toda sua habilidade em suas joelhadas fatais, misturados a uma ternura e sensibilidade de um "sensei metrosexual".

   Pelo menos, não sou o único a simular militância contra essa forma de passatempo pré-industrializado, pois além de alguns gatos pingados que se opõem, recentemente o jornalista e apresentador também intragável, Milton Neves, expôs sua indignação perante esse fenômeno de marketing. "Essa b... de UFC é uma tortura oficializada via-satélite para o mundo inteiro. Esporte, p... nenhuma! é briga de galo e pinto!", "Chamar UFC de esporte é chamar Saddam Hussein e o Kaddafi de amantes inveterados da democracia.", declara no Twitter. Aproveitando assim tais declarações fodásticas deste ícone da comunicação trash, o Pânico na TV, como sempre, resolvem pregar uma peça no apresentador, o intimidando perante a figura do lutador Minotouro, de forma a fazê-lo vomitar todas as supostas provocações dessa figura pública antiquada e turrona, para a diversão do público aficionado pelo MMA e derivados.



   Não sou contra o uso das artes marciais, quando usado no intuito da instrução pessoal e  direcionamento a um equilíbrio emocional, assim como um bom condicionamento físico. Isso são coisas fundamentais e de boa complementação para um indivíduo, através de uma experiência de boas práticas de crescimento, assim como é utilizado na educação tradicional oriental. Contudo, eu, acostumado com o padrão moral do Sr Miyagi do filme Karatê Kid durante a minha infância e pré-adolescência, não consigo absorver esse tipo de idéia do qual é injetado na mente dos jovens recém-introduzidos na sociedade de que quanto maior é a violência explícita nos ringes-tatames, sujeito a cenas sanguinárias de moral física, melhor. Alguns profissionais chegam a dizer que é um mercado no qual gera um bom negócio, empregos dos mais variados para dar suporte aos eventos, um público bem estimado, além de ser um esporte tão tecnicamente preparado que os lutadores não chegam a ter "contusões", como acontece no futebol, comprometendo a carreira dos mesmos. Foi bom salientar tal idéia, lembrando que agora, pelo menos somos mais sinceros e diretos com o nosso apelo do esporte para sanar as nossas frustrações, antes correndo atrás de uma bola no pé, como dizia os leigos entediados, agora por meio de punhos cerrados em direção ao inimigo de nossos sonhos e desejos da vida real. Engraçado é ter acesso a uma afirmação dessas, sabendo que nossos novos mitos do esporte nunca vão se contundir (Nossa, ainda-bem!!), por mais que seus rostos criem deformidades e fiquem desformes ao longo da carreira... E saber que estamos evoluindo com a geração de novos empregos, antes aquecidos pelo tráfico de drogas, gerenciados pela imprensa e o governo nacional.

Lutas nas arenas romanas em repressão aos cristãos primitivos
    
     Quem sabe nossos trombadinhas de hoje possam virar futuros gladiadores do século 21, abandonando a marginalidade e convivendo com os filhinhos-de-papai e as patricinhas "maria-tatame", de forma harmoniosa diante de igualdades e direitos autorais justos? Ou pode ser que se amenize a violência urbana cotidiana, transformando-a em mera diversão televisiva e saudável a gosto de muitos. Talvez seja melhor pra nós que tudo isso corresponda a novas perspectivas de qualidade de vida e econômica, ao exemplo dos antigos gladiadores romanos que se utilizavam de estrangeiros e bárbaros para degladiarem contra si, demonstrando a hegemonia e prosperidade de seu império, oprimindo cristãos que se negavam a aceitar suas represálias para destituir-se da fé em Jesus Cristo... Como os norte-americanos e o seus conceitos apelativos de entretenimento em massa, gastando fortunas em merchandising, promoções e corporativismo esportivo... Assim estamos cada vez mais alcançando o nível deles. Quem sabe o Brasil não vira uma superpotência?!

Figura postada no Blog de Milton Neves

"Parece uma utopia não acha? A melhor hipocrisia, pois cooperam com os comportamentos mais sórdidos do ser humano, deteriorando uma sociedade cada vez mais afastada de Deus e os valores morais. Como nos tempos de Roma é mais um enlatado para fazer você deixar de pensar e revindicar, agir e legislar sobre o que a elite faz com seu dinheiro entregue em impostos. Não, você não poderá falar ou pensar sobre isto, pois está muito ocupado olhando o UFC ou aquela imperdível partida de futebol que passará na televisão hoje, e assuntos envolvendo a sua vida e sociedade podem ficar para depois. E como nos primórdios, a politica do ''Pão e Circo'' vai se imortalizando sobre os séculos vindouros, dando alegria aos Imperialista nos seus polpudos tronos." (Blog Anti-Nova Ordem Mundial / Blog Ronaldo Sarmento).
  
 “Do fruto da boca o homem come o bem; mas o apetite dos prevaricadores alimenta-se da violência.” Provèrbios 13:2

 “Então Jesus lhe disse: Mete a tua espada no seu lugar; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.” Mateus 26:52

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O Cristão no Campo da Sexualidade


“E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1:27

No princípio, Deus criou o homem e a mulher para o real usufruto do ser humano à vida, de modo que ambos pudessem interagir com a natureza harmoniosamente.

Como mecanismo de reprodução e preservação da espécie humana, Deus instituiu o sexo como um aspecto comum de sua criação, de tal forma que suas duas formas distintas pudessem constituir em um só conceito e modelo de configuração das espécies vivas, atuantes no mundo em que vivemos.


“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”. Gênesis 2:24

Desse modo, o vínculo mútuo entre nós com o Criador por meio de Adão e Eva foi selado pelo propósito primordial de nos manter ligados pela própria razão da existência. Assim, Deus os conduziu por uma direção em comum, formados a partir de um propósito soberano. Essa aliança tornou possível uma justa proporção entre o querer e o realizar do criador com sua própria criatura. Portanto a sexualidade é parte natural e integrante do ser vivo.

Adão e Eva foram os produtos iniciais desse elo do qual unia um ao outro, de modo que suas vidas se direcionavam através da atitude de um pelo outro. (Genesis 2:23)

Com o surgimento do pecado, o ser humano se tornou alvo de suas próprias concupiscências, porém ligados pelo elo da sexualidade, como forma de agregação aos valores de Deus perante os seus propósitos (Genesis 3:14-17; 1Corintios 7:3-5; Eclesiastes 9:9). Da mesma forma, as faculdades do homem foram afetadas pela transgressão, assim como o sexo e a sua estrutura físico-emocional e instinto sexual também foram alterados. (Romanos1:23-32).

Desde então o homem é movido pela sua incontinência aos princípios naturais, assimilando aquilo que mais lhe convém aos seus interesses restritamente pessoais e momentâneos, fazendo uso daquilo que é ilícito, antibíblico, antinatural, sub-humano e principalmente anti-cristão. Por isso, o sexo é a área mais visitada por Satanás e suscetível a iniqüidade ( Oséias 4:12; 5:4)

Por isso, os frutos do mal uso do sexo são:

Fornicação: Prática do sexo entre solteiros ou solteiros e casados por mero desejo. Tal prática vai contra o sentido natural da sexualidade, implicando a conseqüências, muitas vezes, drásticas (Ap 21:8; Gl 5:19; 1 Co6:18).

Adultéro: Relação sexual entre pessoas casadas que não são seus conjugues (Mt 5:27; Mc 10:9; Rm 13:9). Causa traição e desestruturação familiar (Pv5:1-5).

Prostituição: Violação do corpo, como barganha e interesses afins ilícitos, incluindo relações com prostitutas e também com pessoas que não possuem o interesse no matrimônio (Dt 23:17; Co 6:16; 1 Co 6:15-18).

Homossexualismo: Prática sexual entre pessoas do mesmo sexo. Trata-se de algo abominável e contraria a lei da própria sexualidade e geração da vida (Lv 20:13; Dt 23:17,18). Perversão sexual
a exemplo de Sodoma (Gn 19:5) e distancia o homem do Reino de Deus (1Co 6:9,10).

Masturbação: Simulação do sexo no âmbito em saciar o prazer carnal momentâneo. (Genesis 38:1-11)


O Sexo e a Vivência Cristã:

Em sua soberania, Deus fez questão de que o homem desse continuidade à espécie, indicando a clara e inequívoca diferenciação entre os sexos. A intimidade sexual, assim como o crescimento e a multiplicação da descendência, foram dadas exclusivamente aos casados. O matrimônio em si é o símbolo do elo entre a criação e o criador, permitindo o andamento e prospecção do seres humanos perante a vontade de Deus. A ausência desse conceito, acarreta sérios desvios idealizados por Deus, projetando assim o ser humano à suas próprias insatisfações e resoluções segundo seus paradigmas como ser consumidor.

Portanto, ante a lei divina e o curso natural das coisas dadas por Deus, a vida sexual, segundo a ética cristã deve ser:

Exclusiva (monogâmica) : Alheia a um só casal (Gn2:24; Pv 5:17)

Saudável: Usufruto propiciado pela intimidade matrimonial (Pv 5:18)

Santa: Alheio a prática refinada por um propósito claro e comum (1 Pe 4:15; 1 Co 6:19-20).

Natural: Relações sexuais devem ser fundamentadas por sua finalidade original (Ct 2;6; 8:3). O sexo é um ato de interatividade entre duas pessoas de sexos opostos, porém não constitui num objetivo final ao destino do ser humano. Pecados relacionados ao sexo, resultam em desestruturação psico-familiar, vícios descontrolados e sobretudo doenças sexualmente transmissíveis. Tais práticas são sujeitas a juízo (Hb 13:4).

“Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade”. Provérbios 5:18