O dia de hoje, 16 de Agosto de 2015, pra mim, foi um dia marcante. Pela 1ª vez, fui às ruas, junto com boa parte de uma camada de pessoas de classe média, protestar contra o regime do Partido dos Trabalhadores no nosso país. Desde o impeachment de Fernando Collor em 1992 que não tinha coragem de sair de casa em prol de uma questão política. A diferença é que naquela época, eu era um moleque de 13 anos, sem muita noção de democracia. Ao contrário de minha irmã mais velha que militou até os 23 anos, em palanques e carros de apoio, além de ser presidente da central acadêmica de estudantes da cidade.
Naquele tempo, o PT representava o símbolo de resistência e de ideais inovadores da juventude brasileira que ansiava por uma nova política mais justa a uma classe majoritária no Brasil, mas que guiasse o país a uma distribuição de renda, sem perder o controle. Era uma época de muitas expectativas de como seria um regime de esquerda em um país de disparidade social tão grande. Como supostamente disse Winston Churchill, uma pessoa que até os 20 anos que nunca foi socialista, nunca teve coração. Porém aquele que até os 30 continua sendo, é porque nunca teve cérebro. Ao longo do tempo, concluí que essa afirmação é bastante sensata, em relação ao que este sistema sócio-político se tornou no exercício da soberania no país. A máquina estatal do PT tem transformado a nossa nação em um covil de coibição às massas, digno de romances de George Orwell que previa um futuro controlado por um sistema de autoritarismo desenfreado, anulando todo o grau de liberdade de escolha dos cidadãos. A novidade é que esta própria máquina, age como mecanismo de acomodação popular à sua condição, incentivando pessoas a se manterem em seu estado de conformidade social, desprovendo-os de raciocínio e de senso para mudanças.
Pagamos um preço alto em aceitar um regime coletivista tão mordaz e transfigurativo como este e de como tem sido gerido. Atualmente, a impopularidade tem chegado na casa dos 90% em dados estatísticos e a presidente tenta buscar apoio a qualquer custo dos antigos aliados.
Manifestações do dia 16/08 na Praça Portugal em Fortaleza. |
Honestamente falando, o governo atual reflete um regime cada vez mais antidemocrata e subversivo, disposto a favorecer grupos sociais em evidência (gays, usuários de drogas, penitenciários, MST, etc.) para reforçar o seu populismo, perante as classes mais desfavorecidas, junto à classe pobre, beneficiando-os com migalhas do ônus nacional (vide Bolsa-Família, Fome-Zero, Bolsa Cota, Auxílio-Reclusão). Em contraste, a classe média trabalhadora é sobrecarregada de inúmeras taxas, em forma de tributos e impostos como IPVA, IPTU, ICMS, CPMF, ISS... O governo não mede esforços em induzir um determinado nicho a apoiá-los, por conta de favores, prestados à contemplações dignas de países de política totalitária. Inclusive o governo no ano passado, rebaixou a classificação sócio-econômica e denominou classe média, aqueles que ganham entre R$ 300,00 e R$1000,00. Esse feito induz aos de menor renda a achar que foram promovidos a uma classe mais elevada e prestigiada. Países sulamericanos como Argentina, Venezuela e Bolívia estão dentre os que vivem também um drama circunstancial, digno de um socialismo venérico.
Churchill e o Movimento Sem Terra: promoção à institucionalização da miséria |
A chefe do governo, Dilma Roussef, já determinou uma reforma política, batizada de Plano de Transformação Nacional que será o eixo principal do governo. Segundo ela, a iniciativa engloba um conjunto de medidas que levarão o Estado a um novo ciclo histórico de desenvolvimento. As medidas envolvem reformas política, federativa, urbana e de serviços públicos, além de outros mecanismos capazes de produzir revoluções educacionais, tecnológicas e digitais.
Na educação, a presidente voltou a defender a valorização dos professores para transformação e melhoria do sistema público de educação. Ela destacou que o governo federal já começou este processo com a destinação de 75% dos royalties do petróleo e do 50% do excedente do pré-sal à educação. Este assunto já deu muita polêmica e até hoje não se sabe onde vai chegar, muito menos pra onde vai esse dinheiro, sabendo que cada estado possui um direito específico a despeito desses royalties e excedentes.
“Este novo ciclo fará o ingresso decisivo do Brasil na sociedade do conhecimento, cujo pilar básico é uma transformação na qualidade da educação”, explicou Dilma.
Até agora, o que o governo petista fez, foi instalar no país a ditadura informal por decreto. Leiam o conteúdo do decreto 8.243, de 23 de maio deste ano, que cria uma tal “Política Nacional de Participação Social” e um certo “Sistema Nacional de Participação Social”. O Estadão escreveu um editorial a respeito. Trata-se de um texto escandalosamente inconstitucional, que afronta o fundamento da igualdade perante à lei, que fere o princípio da representação democrática e cria uma categoria de aristocratas com poderes acima dos outros cidadãos: a dos membros de “movimentos sociais”.
Este decreto da presidente, pra começar, deliberadamente define o que é “sociedade civil” em vários incisos do Artigo 2º. Já o inciso I conceitua do seu modo que “I – sociedade civil – o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”.
Na verdade, isso é um pretexto na qual se parte da idéia que tudo aquilo que não é institucional é, por natureza, não institucional. Em seguida, o texto da Soberana estabelece que “todos os órgãos da administração pública direta ou indireta” contarão, em seus conselhos, com representantes dessa tal sociedade civil — que, como já vimos, será tudo aquilo que o governo de turno decidir que é "sociedade civil". Órgãos de gestão pública na verdade estão mencionadas nas entrelinhas, incluindo agências reguladoras, por exemplo, estariam submetidos aos tais movimentos sociais e ao governo do próprio PT. Essa medida possui a aplicabilidade em procurar manter o governo federal atual por um período bastante extenso em nossa vida.
Assista ao vídeo enquanto é possível...
Vejamos outros decretos apoiados pela política atual:
1.TECNOLOGIA
Inclusão Digital: Uma das execuções inclusas nesta política da sociedade civil, está uma parceria com a rede social Facebook do empreendedor norte-americano Mark Zuckerberg, em aumentar a inclusão digital no país, garantindo que mais pessoas tenham acesso a serviços nas áreas da saúde, educação, cultura, trabalho e tecnologia, aumentando a eficiência das redes wifi para gente carente. Leia-se progresso digital em estratégia marketeira de manipulação populista, apoiada pela rede mais popular e fútil do mundo. A ilustríssima sabe da influência da rede social no cotidiano do brasileiro e está disposta a parametrizar o que seria a suposta "educação", "cultura" e "trabalho" nos seus padrões de regime anti-instrutivo, onde vou mais longe, alienando e distorcendo os padrões morais da sociedade altamente precarizada. Baseando-se no fato que o Facebook é uma rede em que as pessoas não se preocupam em tornar nada institucional ou instrutivo, o seu acesso será controlado da forma que tem sido no presente atual, quando muitos são bloqueados por a usarem como canal de críticas e de menção ao governo. Apesar disso, a rede social tem sido utilizada para formação de comunidades de invasão de perfis e de proferimento de calúnias contra pessoas públicas e populares.
Dilma e Zuckerberg: Inclusão digital e mídia sabotadora. |
2. CULTURAL
Lei Rouanet: Lei formulada durante o governo Collor, de incentivo à cultura, revisada no mandato atual. Através de renúncia fiscal, empresas públicas, privadas e pessoas físicas podem patrocinar projetos culturais e receberem o valor em forma de desconto no imposto de renda. Ou seja, os cofres públicos deixam de receber parte daquele dinheiro, em troca de um patrocínio cultural, uma forma de “terceirizar” um repasse de recursos federais. Entretanto, para que uma pessoa ou empresa possa doar, o projeto visado precisa antes, ser aprovado pelo Ministério da Cultura. E é nesse ponto que as coisas se perdem entre diversos casos estranhos de aprovação de valores astronômicos para projetos pífios, ou de repasses que acabam sendo uma forma de bancar patrocínio privado com dinheiro público. Isso inclui projetos de grande porte que teoricamente não precisariam do auxílio, aprovados pelo Ministério. A partir daí, temos projetos bizarros como Teatro Peppa Pig: 1,2 milhão, Shows de Claudia Leitte: 5,8 milhões, turnê de Luan Santana: 1,4 milhões.
Dessa forma, aquilo que deveria ser um incentivo à cultura, seria contraditoriamente uma desmotivação a inovação musical e cultural, pois novos artistas desconhecidos não teriam condições de vincular seus trabalhos com um apoio financeiro justo, podendo muitos deles nunca serem reconhecidos pelo grande público. Estaríamos fadados a aturar sempre os mesmos artistas feijão-com-arroz e enlatados, com seus cabelos moicanos, estilo Neymar, tocando músicas melosas e cada vez mais sem fundamento. Sem falar nos escritores e artistas plásticos que continuariam a não serem conhecidos por aqui, o que seria nenhuma novidade.
3. SOCIAL
PLC 122: Projeto de Lei da Câmara n. 122/2006, para criminalizar a homofobia, originariamente apresentado pela deputada Iara Bernardi (PT-SP) modificando várias normas do Direito brasileiro.
As modificações introduzidas no texto do projeto de lei integram um script pré-concebido para desestabilizar totalmente a família tradicional. Ao contrário do que os meios de comunicação mostram, este processo de subversão não é algo "automático", como se o reconhecimento de "novas configurações" de família fosse uma expressão do zeitgeist (espírito dos tempos) ou do "progresso" da civilização. Trata-se de um programa de ação sistemática, idealizado justamente para destruir a família, já que esta, da forma como é concebida pela moral judaico-cristã, é um empecilho para que aconteça a revolução comunista tão querida por Karl Marx. Para identificar isto, basta que se leia o famoso A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado, iniciado por Marx, mas concluído por Engels. Basta procurar as obras dos ideólogos de gênero, para descobrir quais são seus verdadeiros intentos. Já que a família tradicional não está tragicamente fadada a desaparecer, a menos que os seus defensores fiquem de braços cruzados, é importante que os cristãos e conservadores deste país se juntem neste esforço político comum: combater a implantação da agenda de gênero na sociedade brasileira. Tal lei, reforça direitos plenos a homossexuais de várias espécies a se defenderem da suposta criminalidade cometida contra eles, redigindo estatutos de distinção sexual totalmente avulsos ao senso comum de uma sociedade tradicional, e o que dizer, igualitária.
Cartilha sexual para baixinhos |
Dia da Putaria Profissional |
Dentre os que apoiam esses projetos estão a deputada Érika Kokay (PT-DF) e Jean Wylys (PSOL-RJ) que propõe a Legalização da Prostituição, Legalização das Drogas, Autorização ao Aborto, entre outros.
O que falar das cotas para negros? Partindo do pressuposto que a cota em si, já é uma forma de discriminação, o governo promove benefícios aos ditos, menos favorecidos, criando diferenças ainda maiores entre brancos e negros, nordestinos e sulistas, pobres e ricos e por aí vai. Pessoas que se sentem de alguma forma descriminalizadas, independente de motivos raciais, regionais ou sociais, no geral, continuam sob a condição segregativa. Ninguém mais se entende por conta desta confusão de idéias, ocasionadas por uma administração taxativa e polêmica.
Gramscinização nas Escolas: Projeto educacional, baseado na doutrina do italiano Antônio Gramsci nas áreas de Ciência, Filosofia, Direito e outros. Esta doutrina se baseia no ensino de correntes educacionais e filosóficas, destinadas ao comunismo e ao domínio do conhecimento social de uma classe. O gramscismo procura implantar o marxismo com os ativistas nos meios jornalísticos, na mídia, na religião, na política, nos meios educacionais, reescrevendo a História. Isso induz às camadas sociais que a educação de cunho socialista é essencial para o crescimento e desenvolvimento de uma sociedade, contrariando o sistema da mais-valia. Além disso, Gramsci trouxe à discussão pedagógica a conquista da cidadania como um objetivo da escola. Ela deveria ser orientada para o que o pensador chamou de elevação cultural das massas, ou seja, livrá-las de uma visão de mundo que, por se assentar em preconceitos e tabus, predispõe à interiorização acrítica da ideologia das classes dominantes. É basicamente um ensino que desmotiva a punção do capitalismo no crescimento e desenvolvimento do país na mente do povo, além de despromover as distinções de pensamentos, oriundos de uma sociedade globalizada. Como você classificaria uma formação profissional diferencial, por exemplo no mercado de trabalho, sob uma doutrina de ensino cheio de restrições a todos?
Desse modo, as pessoas são educadas a pensar que o comunismo é o melhor estágio de melhoria social que podem atingir. Esse mecanismo de lavagem-cerebral seria ideal para se prestar contas do desenvolvimento que o país proporciona ao povo, em proporções ilusórias. Basicamente é uma metodologia de ensino unilateral e equalizada para todas as áreas de conhecimento. Esse foi o método aplicado no fascismo italiano do ditador Benito Mussolini.
Enquanto isso, o governo tem cortado verbas no setor acadêmico, em especial em especializações, como falta de prioridade a estes profissionais, cada vez mais exigidos ao mercado de trabalho em empresas privadas e multinacionais. Resta ao trabalhador recorrer a auxílios de grandes empresas que investem em até 75% em bolsas para trabalhadores, estudantes de MBA e pós-graduação. Contudo, isso só será provável para quem trabalha em setores que exigem melhor formação e especialização técnica, como no setor privado.
5. RELIGIÃO
Leis contra liberdade religiosa: Leis que criminalizam manifestações religiosas das mais diversas, em alvo o cristianismo, visando reduzir a vinculação de artigos religiosos, livros, programas de TV, eventos e manifestações populares.
Eis algum dos projetos esperando aprovação:
1) Projeto nº 4.720/03 – Altera a legislação do "imposto de renda" das pessoas jurídicas.
Nenhuma proposição encontrada.
Tipo: PL – Número: 4720 – Ano: 2003 – Autor: – Ementa: – Comissao: 0 – Situacao: 0
2) Projeto nº 3.331/04 – Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das "pessoas físicas". Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.
Veja o que diz - http://www.camara.gov.br/siLeg/Prop_Detalhe.asp?id=194273
Proposição: PL-3331/2004 -> Íntegra disponível em formato pdf
3) Projeto nº 299/99 – Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62). Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão a apenas uma hora.
Será que é verdade? - http://www.camara.gov.br/sileg/integras/159796.pdf
4) Projeto nº6.398/05 – Regulamenta a profissão de Jornalista. Contém artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO, Significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.
Resultado – http://www.camara.gov.br/siLeg/Prop_Detalhe.asp?id=310354
Tem alguma coisa contra pastores? Jornalista é jornalista, pastor é pastor.
5) Projeto nº 1.154/03 – Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso. Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esse atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.
Resultado, http://www.camara.gov.br/siLeg/Prop_Detalhe.asp?id=117985
O que vc acha? pode-se usar uma boa expressão e continuar pregando e convidando a igreja.
O funk tem duplo sentido, todo O MUNDO gosta e ninguém reclama!
6) Projeto nº 952/03 – Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas. Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados "criminosos" por pregarem sobre dízimos e ofertas.
Será que é isso mesmo?
http://www.camara.gov.br/siLeg/Prop_Detalhe.asp?id=114787
7) Projeto nº 4.270/04 – Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos possam ser passíveis de ação civil. Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo, feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.
Essa lei é hilária leia – http://www.camara.gov.br/siLeg/Prop_Detalhe.asp?id=274390
8) Projeto de nº 216/04 – Torna inelegível a função religiosa com a governamental. Significa que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja.
Redução da Maioridade Penal: Esta lei já aprovada pela mesma câmara, não irá influir na integridade da justiça, por várias razões. Uma delas é que é apenas um escape político, utilizado pelos parlamentares para desviar dos assuntos mais caóticos. As leis já estão imputas para menores infratores, apenas precisam ser cumpridas. O sistema carcerário sucateado deverá ter problemas e menores serão julgados, segundo crimes nos quais não poderão ser instruídos como menores e sim, como se já estivessem atingido a maioridade, o que pode aumentar os índices de violência no Brasil.
Diante dos escândalos de corrupção, envolvendo o ex-presidente Lula na Operação Lava-Jato / Delação Premiada e Petrolão, de enriquecimento ilícito e desvio de verbas da Petrobrás, o governo se demonstrou acuado, porém um processo de deposição de autoridade máxima com uma presidente, requer procedimentos bastante exonerados, precisando ser aprovados por um dirigente parlamentar. O presidente da câmara dos deputados, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se demonstra indiferente a esta possibilidade, uma vez que seu nome se encontrava entre os acusados de ficha suja.
7. ECONOMIA
O Brasil se encontra em crise no setor econômico e o desemprego aumenta a 8% e a inflação, 9%. O setor mais exigente a esta realidade é o de alimentação, crescente pela inevitável demanda. O crescimento do PIB em 2014 foi de míseros 0,1%, enquanto que Dilma menciona crescimento econômico no Brasil ao exterior. A previsão este ano é que o PIB se aloje em -2,2%!
A atividade econômica vem mostrando retração disseminada: o índice de difusão continua em patamares próximos à crise de 2008.O custo de produção industrial deve entrar na faixa de 15%, o que deve restringir a oferta e retrair a condição econômica.
(Base de Dados: Pesquisa Itaú_Unibanco 31 de Julho de 2015)
Em relação à Grécia, na qual a crise está longe de ser solucionada, o Brasil tem semelhanças bastante incômodas. A diferença é que a Grécia vem dessa, desde 2009 progressivamente e o nosso em 6 meses ou menos, tem efetuado este estrago.
O governo ainda não entrou em pânico por causa da reserva monetária em dólares que tem, porém esse estoque não é o suficiente pra conter a alta da taxa de câmbio, importações em déficit e sobretudo a indústria com perda de oferta, o que faz não ter grande competitividade e a inflação consequentemente em alta.
Nosso país não tem diferencial diante da crise, em comparação aos outros emergentes (China, Índia, Turquia, Egito), o que nos faz depender dos EUA e suas projeções econômicas (coisa que há 1 ano atrás parecia o contrário), no entanto, o Fed (Sistema de Reserva Federal americano) deve aguardar até dezembro para subir juros.
Eu particularmente, temo uma possível intervenção econômica dos yankees, já que Dilma possui uma absurda impopularidade e uma tentativa de reatar com a oposição, já que o Lula não ajuda, seria dar um tiro no próprio pé.
8. IMPRENSA E MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Na imprensa, o partido que preside o país tem sido adepto de estratégias de vinculação de informações de forma atípica, considerando que o governo não necessariamente é diretamente censurante aos que questionam seu regime. Muito pelo contrário, usa tal mecanismo, para dar direito de reação por parte dos seus apreciadores, de forma bastante sutil.
No entanto, jornalistas como Rachel Sherazade da emissora SBT e do grupo Jovem Pan, conhecida por expressar seus pontos de vista nos noticiários nacionais, foi vítima de vários ataques pela crítica, teoricamente pelo filósofo Paulo Ghiraldelli Jr, via Twitter que se manifestou dizendo que foi alvo de hackers, para recriminá-lo. Por também exercer sua liberdade de expressão, a jornalista foi acusada de violar as leis de ética da profissão, por incitação a violência e apologia ao crime, baseado no caso de um menor infrator torturado, sendo entrado um representação contra ela, por meio da deputada Jandira Feghali (PC do B-SP). O caso foi investigado pelo Ministério Público Federal (MPF). A jornalista no entanto, é respeitada pelos telespectadores, por sua sinceridade e por expressar a opinião pública no geral.
Casos de suposta manifestação racista à jornalista global de previsão do tempo, Maju Coutinho no final de Junho, pela comunidade de uma rede social Warning, foi interpretado como livre expressão ilegal de internautas preconceituosos, porém investigado por ter ligações com grupos de vínculos petistas como a MAV (Militância de Ações Virtuais). Desconfia-se que esta operação tenha sido um esquema montado para dar ênfase ao racismo e concluída por uma moral televisiva, assistida em uma edição do Jornal Nacional, onde Maju discursa sobre o assunto, acompanhada pelo lema "Somos Todos Maju" em solidariedade à jornalista. Teoricamente, programas de evidência ao racismo e homofobia são cardápios frequente para se reproduzir uma resposta positiva do governo federal, identificando-o assim, como uma forma de combate à essas concepções. Nada mais convincente que haja tais fenômenos, para serem presenciados ao povo, como reafirmação do PT à moral e Ética no mandato da presidente. Muitos outros cidadãos, até mesmo comuns que são conhecidos na internet por postar vídeos de cunho direitista e opositor ao PT, já se queixaram de serem atacados e caluniado por hackers e grupos de ligação de esquerda.
A MILITÂNCIA DA OPOSIÇÃO:
Ronaldo Caiado, senador DEM:
O senador Ronaldo Caiado disse que a indecência da fusão entre o DEM e o PTB —partidos que não têm identidade alguma; um é liberal e o outro, estatizante, desde sua criação no tempo de Getúlio Vargas — naufragou. Na quinta-feira, 11, a Executiva do DEM se reuniu, em Brasília, para divulgar que vai caminhar sozinho, sem o PTB. Caiado diz que o DEM é um partido de posicionamentos claros e faz oposição consistente e direta ao governo da presidente Dilma Rousseff, do PT.
O PTB é assim: parte leva vida de solteiro, excomungando Dilma Rousseff, mas a maioria prefere, dados os cargos e os recursos financeiros, ficar casadinha com o governo do PT.
Caiado: DEM e PTB são totalmente antagônicos |
Jair Bolsonaro, deputado federal (PP-RJ):
Militar e capitão durante a ditadura, Jair defende a castração química de criminosos e assassinos, a pena de morte, e é contra cota raciais. Já foi acusado por ser homofóbico pelo deputado Jean Wylys e seriamente criticado pela deputada Maria do Rosário (PT-RS) de ser "estuprador". De personalidade firme e de concepções tradicionais, se tornou uma figura caricata e admirada pela juventude por não temer críticas e ser bastante firme em suas convicções. Foi apelidado de "Bolsomito". Foi mencionado pelo juiz Joaquim Barbosa por ser um dos poucos que não se venderam no caso do Mensalão. É um forte candidato para uma futura presidência do país, por ser visto como um real justiceiro implacável. Já participou de programas como Superpop, Agora é Tarde, CQC e Programa do Jô. O deputado causou e foi muito bem recebido, durante as manifestações em Fortaleza, neste último Domingo. Apoio a políticos como ele, mostra a real insatisfação do povo à política libertina de Dilma, que dá direitos e superpoderes a categorias comumente segregadas, como gays, lésbicas, usuários de drogas, prostitutas e até criminosos, perante à sociedade comum.
Jair Bolsonaro: comparado a Chuck Norris |
Aécio Neves, senador (PSDB-MG)
Presidente nacional do PSDB, o ex-candidato e legítimo ganhador das eleições, se caso não houvesse supostamente fraude eleitoral, disse apoiar as manifestações de hoje (16/08) e que iria aproveitar inserções no rádio e na TV para convidar a população a se manifestar. Aécio voltou a afirmar, no que está certo, que o partido não pode ser protagonista do protesto, mas que não pode se omitir.
Em verdade vos digo que Aécio definitivamente não precisaria ser protagonista. Os movimentos que hoje têm capacidade para levar milhares de pessoas às ruas são e devem continuar a ser independentes de partidos. Em parte, e só em parte, eles devem funcionar para as legendas de oposição como os movimentos sociais funcionam para o PT e para as esquerdas: ser frentes mais avançadas.
Aécio não se manifestou militante mediante aos protestos |
Olavo de Carvalho
Escritor, conferencista e filósofo, Olavo foi um dos primeiros a prever a pretensão do regime do PT, por ter estudado com profundidade as temáticas do comunismo, socialismo e fascismo. Participa de debates e postagens em blogs frequentemente e recentemente, criou sua própria rede social, The Real Talk, afim de priorizar assuntos sem censura, dentro de posturas civilizadas. Foi censurado e bloqueado no Facebook várias vezes, por mencionar a corrupção do governo. Também é uma figura muito reverenciada entre a juventude. Já foi colunista e teve oportunidade de dar entrevistas à revista Superinteressante e Veja. De acordo com o próprio Olavo de Carvalho, a tônica de seu pensamento é "a defesa da interioridade humana contra a tirania da autoridade coletiva, sobretudo quando escorada numa ideologia dita "científica'".
"Devemos entender que o PT não é como qualquer partido comum, com um representante político às eleições. Eles não tem a derrota como opção e querem a qualquer custo, ter o pleno domínio do país." disse ele, durante um hangout pela internet.
Olavo de Carvalho: direitista instruindo o povo online |
Marco Antônio Villa
Historiador brasileiro, mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo e doutor em História Social pela USP.
Identificado com posições políticas neoconservadoras, Marco Antonio Villa tem se notabilizado pelos seus posicionamentos.
Em 2011, ao ver que o site do Superior Tribunal de Justiça denominava os valores recebidos pelos ministros como “remuneração paradigma”, Villa ficou indignado. “Gosto da expressão paradigma, que para um simples mortal seria chamado antigamente de salário”, reclamou. “O valor é baixo, R$ 25 mil. Todo aposentado ganha isso no Brasil e a gente sabe”, completou o historiador.
Criticou ainda o assistencialismo e mais recentemente o Movimento Passe Livre, que considera vândalo, ultra-esquerdista e sem qualquer relação com as manifestações ocorridas nos anos 60, 70, as Diretas Já ou as favoráveis ao impeachment de Fernando Collor. Apesar disso, desde 2015 tem apresentado posicionamentos políticos liberais, dizendo para a revista Veja que "quem diz que o PT é comunista na verdade é tão fascista quanto o próprio PT" e afirmou que na verdade o PT é caudilhista.
Villa, ao meu ver, é um opositor que pensa de forma ultra-acadêmica e não identifica as semelhanças entre socialismo brasileiro e marxismo popular, nem entre a "Política Nacional de Participação Social" denominada por Dilma e Neoditadura, digamos, à brasileira. Tudo está conectado, só não percebe que não quer vê. Naturalmente o partido petista não se enquadra ao sistema comunista clássico, porém precisamos entender que tudo muda, porém idéias soviéticas na mente de esquerdistas permanecem. O mundo presenciou fracassos na antiga URSS, Alemanha Oriental e agora em Cuba e a China em breve. Todavia, o PT vem adaptando uma nova forma de alcançar suas metas, baseadas na natureza da realidade brasileira que eles conhecem bem. Contudo, Marco Villa parece não compactuar com esse tipo de alarde.
Villa: O PT é caudilhista, e não socialista. |
GRUPOS JOVENS DE OPOSIÇÃO AO GOVERNO:
Movimento Brasil Livre:
Liderado pelo estudante Kim Kataguri, que também participa do TV Revolta, um dos canais mais vistos no Youtube junto com Fernando Holiday. Líder de movimentos contra o governo, Kim é bastante reverenciado entre a militância jovem e aclamado por confrontar políticos do PT recentemente. Participou da Marcha da Liberdade e tem rondado vários lugares do Brasil. Criticado pelos políticos pela pouca idade, Kim tem criado cada vez mais adeptos pela sua popularidade nas redes sociais. Liderou 350 mil pessoas nos protestos contra o governo.
Com apenas 19 anos, lidera protestos nacionais. |
Entre outros jovens, está também a professora catarinense Ana Caroline Campagnolo, que tem defendido a escola pública e o ensino justo diante de seções com políticos da câmara. Também é autora de vídeos educativos sobre feminismo, linhas filosóficas e metodologia em escolas. Ana tem batalhado para que autoridades educacionais em escolas fundamentais e de ensino médio sejam alertados sobre as alterações que o Ministério da Educação tem feito, na integridade da formação de alunos em seu estado.
Ana Campagnolo: educação civilizada e feminismo |
A MOBILIZAÇÃO NACIONAL ANTIGOVERNO
Protestos e paralisações em forma de passeatas em carros de apoio e discursos em concentrações populares não faltam, porém resta saber se tais mecanismos de reação contra o entrave político, seria o suficiente para gerar consequências naturais a um processo de Impeachment de Dilma Roussef. Considerando que a presidente possui uma taxa de impopularidade desfavorável ao governo, o seu partido, ao contrário, ganha cada vez mais notoriedade, no que diz respeito à manipulação da soberania nacional por meio de alianças partidárias formadas pela conveniência e principalmente pela criação de programas nacionais, com o objetivo de operar a reforma política desejada para permanecer na gestão federal. Na época de Collor, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) trabalhava melhor a favor da cidadania e a realidade punitiva era bastante distinta do que se tem atualmente, o que ocasionou escândalos de corrupção que o condenaram, sendo dedurado e abandonado pelos seus próprios aliados.
Todavia, a situação nos dias de hoje é bem mais complexa e exige que o povo não descanse e permaneça consciente, diante do contra-senso e incongruência do governo federal, às práticas ufanas de orientação governamental. Esse senso político de debilmentalização do brasileiro é um reflexo da disparidade tradicional e precária de educação. A diferença é que agora está nas mãos de meta-socialistas e é uma arma letal para institucionalizar a cultura da ignorância conformista do Partido dos Trabalhadores, onde "tudo vai bem" e os pobres obtém um progresso aparente, fazendo uso da desinformação e incapacidade de raciocínio crítico. Esses aspectos facilitariam a anulação da liberdade de expressão que é uma das poucas coisas que os brasileiros ainda tem em mãos, e tudo que esse regime precisa é denegri-la.
Uma coisa é certa: O Brasil não irá mudar com brados nacionalistas #hashtags, nem com clima festivo de Copa do Mundo, através dessa uniformização canarinha, e nem com mais um carnaval-fora-de-época. Chega de tudo isso! Desse modo, iremos perder de lavada também no futuro próximo.
O que nos resta é deixar as festanças de lado e focarmos nas principais eventualidades, utilizando cada vez mais desses meios sub-alienantes da comunicação iterativa, para este propósito também. Não é a toa que ativismos de questionamentos de ordem vigente como os Black Blocks ganham tanta proporção, todavia não é isso que proponho. Devemos ser vigilantes e investir nas informações progressivamente, para que não caiamos em idealismos divergentes ou dispersivos, como a direita brasileira, que tem falhado em punir uns aos outros, gerando linhas de raciocínio cada vez mais conflitantes. Se não houver um consenso em censurar o regime atual de gestão, não conseguiremos alcançar um propósito em comum.
Para situações extremas de articulações de crime e corrupção, é preciso evidências e medidas intrínsecas à Constituição Federal. Por isso, pressionaremos até o fim no desenrolar dos fatos, até que uma medida justa e mais cabível a estadistas golpistas e prevaricadores da nação seja efetuada, mesmo que da forma mais pragmática possível. Nossos livros de história necessitam disso, sejamos perseverantes!