Verbalize-se!

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Cristão e a Guerra


Toda a alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela.Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal”.  Romanos 13:1-4

Qual o intuito da guerra?

  Guerra (Definição): Oposição  a um designo comum entre duas forças antagônicas por meio de um confronto moral e objetivo.

Qual a razão da guerra para o cristão?

 “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”.  Romanos 12:2   

    Toda guerra idealizada pelos cristãos, tem o intuito de desfazer qualquer resquício  de maleficência, deixada pela concupiscência secular, gerando iniqüidade no ser humano e tornando-o apto a combater o mal causado por si mesmo e pelos outros.  (Tiago 4:1-4; 1 Pedro1:13-15;  Efésios 6:11-18)

     Fato que a Bíblia narra aspectos contextualizados à realidade de um povo escolhido por Deus, em detrimento de uma história marcada por fatos históricos de desobediência, revelações, libertação, restauração, sacrifícios e promessas. Tais acontecimentos definem o propósito de Deus para a humanidade, representada sob a realidade do povo judeu, para que através deles, o mundo pudesse reconhecer o poder de seus desígnios, vigentes a qualquer um que pudesse discernir sua cultura dos preceitos indeléveis de um Criador, perante a sua criação. (1 Co10:31-32)

   Porém a multiplicação do pecado, da rebeldia e da desobediência afrontosas para com Deus e suas santas leis propiciam o desentendimento e o confronto bélico entre os homens. Tal desentendimento evolui de simples hostilidades a confrontos de longa duração e sofrimento. (Mc7:21-22; Gl 5:19-20; Dt 28:25; Is 48:22; Sl120:7)

   Tais acontecimentos foram marcados no livro de Gênesis 6, passos que conduzem o conflito entre nações. Corrompidos, os homens multiplicaram-se na terra (Gn 6:1), multiplicando a maldade (Gn 6:5), a Terra encheu-se de violência (Gn 6:11), aponto do Senhor promover o juízo por meio do Dilúvio. Quatro reis fizeram guerra contra cinco, Ló foi levado cativo, forçando o patriarca armar-se com seus criados e promeover uma expedição militar (Gn 14:1-2; Gn 14:12-17).

  Com tantas discórdias e pluralidades ideológicas criadas pelos povos ao longo dos anos, Deus não se manifesta indiferentemente perante tais aparatos.(Amalequitas /Ex 7:8-16; Jericó/Js 6:2; Ai/Js 8:1; Filisteus/1Sm 7:1-14; Amonitas 11:1-11; Cananeus 11:19-20).



  Pertencentes aos “Livros das Guerras do Senhor”, vê-se que tais povos e nações eram manipulados e mobilizados pelos inimigos para impedir a suposta vinda do Messias à humanidade.

   As guerras geradas no antigo ao velho testamento foram frutos da desobediência e negligência aos fundamentos deixados por Deus aos homens, de forma a originar-se estatutos e regimentos alheios, praticados pelos fariseus e doutores da lei. No obstante, o nascimento do Cristo, resultou no desfecho do contínuo conflito moral e armamentista de povos, substancialmente dispostos a trasladarem o curso natural do qual os judeus deveriam seguir. Jesus empenhou-se em fazer de sua própria vida, o sacrifício vivo que neutralizaria a prática de conflito entre os homens, como tentativa de chegarem a um denominador final. Ele rompeu as barreiras da condenação, anulou qualquer presunção de seus opositores de levarem seus seguidores ao mau caminho, fazendo-se uso da sentença contra tais procedimentos, aniquilando o uso da violência, através da personificação de seu próprio caráter aos homens. (Efézios 2,15-19; Isaías 53:5)


  Por causa de Jesus Cristo, a humanidade foi servida de princípios que serviram como estrato da sociedade politicamente correta a partir da Idade Média. Seus fundamentos são  base do alicerce de uma geração atual, sondada pelo respeito mútuo, perdão, liberdade de expressão e vislumbre pela humildade e simplicidade de atitudes construtivistas.( João 14:12)

  Contudo, a humanidade ainda encontra-se assolada pela inversão de valores e potencialmente sujeitos a violação de seus próprios direitos em exercer corretamente a virtude deixada pelo Livre Arbítrio.

 Todo cristão deve ter em mente sobre a sua capacidade em predominar sob as circunstâncias impostas ao mundo, por meio da dádiva concebida pelo Espírito Santo em pleno consentimento da soberania de Deus sobre quaisquer condições. (Lucas 10:5-11, Lucas 10:16-20).



“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”. Efésios 6:11-12

"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda". 2 Timóteo 4:7,8

Um comentário:

  1. No vídeo do John piper eu já optaria por não usar termos como 'luta' ou 'guerra' associando-os com qualquer proposta de promover o bem. Ao meu ver há outras formas de abordar o problema, pois, também ao meu ver, há uma carga muito negativa na palavra 'guerra' e em termos similares. Mas é um confronto que enfrentamos todos os dias.

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