Verbalize-se!

Verbalize-se!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O Cristão no Campo da Sexualidade


“E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1:27

No princípio, Deus criou o homem e a mulher para o real usufruto do ser humano à vida, de modo que ambos pudessem interagir com a natureza harmoniosamente.

Como mecanismo de reprodução e preservação da espécie humana, Deus instituiu o sexo como um aspecto comum de sua criação, de tal forma que suas duas formas distintas pudessem constituir em um só conceito e modelo de configuração das espécies vivas, atuantes no mundo em que vivemos.


“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”. Gênesis 2:24

Desse modo, o vínculo mútuo entre nós com o Criador por meio de Adão e Eva foi selado pelo propósito primordial de nos manter ligados pela própria razão da existência. Assim, Deus os conduziu por uma direção em comum, formados a partir de um propósito soberano. Essa aliança tornou possível uma justa proporção entre o querer e o realizar do criador com sua própria criatura. Portanto a sexualidade é parte natural e integrante do ser vivo.

Adão e Eva foram os produtos iniciais desse elo do qual unia um ao outro, de modo que suas vidas se direcionavam através da atitude de um pelo outro. (Genesis 2:23)

Com o surgimento do pecado, o ser humano se tornou alvo de suas próprias concupiscências, porém ligados pelo elo da sexualidade, como forma de agregação aos valores de Deus perante os seus propósitos (Genesis 3:14-17; 1Corintios 7:3-5; Eclesiastes 9:9). Da mesma forma, as faculdades do homem foram afetadas pela transgressão, assim como o sexo e a sua estrutura físico-emocional e instinto sexual também foram alterados. (Romanos1:23-32).

Desde então o homem é movido pela sua incontinência aos princípios naturais, assimilando aquilo que mais lhe convém aos seus interesses restritamente pessoais e momentâneos, fazendo uso daquilo que é ilícito, antibíblico, antinatural, sub-humano e principalmente anti-cristão. Por isso, o sexo é a área mais visitada por Satanás e suscetível a iniqüidade ( Oséias 4:12; 5:4)

Por isso, os frutos do mal uso do sexo são:

Fornicação: Prática do sexo entre solteiros ou solteiros e casados por mero desejo. Tal prática vai contra o sentido natural da sexualidade, implicando a conseqüências, muitas vezes, drásticas (Ap 21:8; Gl 5:19; 1 Co6:18).

Adultéro: Relação sexual entre pessoas casadas que não são seus conjugues (Mt 5:27; Mc 10:9; Rm 13:9). Causa traição e desestruturação familiar (Pv5:1-5).

Prostituição: Violação do corpo, como barganha e interesses afins ilícitos, incluindo relações com prostitutas e também com pessoas que não possuem o interesse no matrimônio (Dt 23:17; Co 6:16; 1 Co 6:15-18).

Homossexualismo: Prática sexual entre pessoas do mesmo sexo. Trata-se de algo abominável e contraria a lei da própria sexualidade e geração da vida (Lv 20:13; Dt 23:17,18). Perversão sexual
a exemplo de Sodoma (Gn 19:5) e distancia o homem do Reino de Deus (1Co 6:9,10).

Masturbação: Simulação do sexo no âmbito em saciar o prazer carnal momentâneo. (Genesis 38:1-11)


O Sexo e a Vivência Cristã:

Em sua soberania, Deus fez questão de que o homem desse continuidade à espécie, indicando a clara e inequívoca diferenciação entre os sexos. A intimidade sexual, assim como o crescimento e a multiplicação da descendência, foram dadas exclusivamente aos casados. O matrimônio em si é o símbolo do elo entre a criação e o criador, permitindo o andamento e prospecção do seres humanos perante a vontade de Deus. A ausência desse conceito, acarreta sérios desvios idealizados por Deus, projetando assim o ser humano à suas próprias insatisfações e resoluções segundo seus paradigmas como ser consumidor.

Portanto, ante a lei divina e o curso natural das coisas dadas por Deus, a vida sexual, segundo a ética cristã deve ser:

Exclusiva (monogâmica) : Alheia a um só casal (Gn2:24; Pv 5:17)

Saudável: Usufruto propiciado pela intimidade matrimonial (Pv 5:18)

Santa: Alheio a prática refinada por um propósito claro e comum (1 Pe 4:15; 1 Co 6:19-20).

Natural: Relações sexuais devem ser fundamentadas por sua finalidade original (Ct 2;6; 8:3). O sexo é um ato de interatividade entre duas pessoas de sexos opostos, porém não constitui num objetivo final ao destino do ser humano. Pecados relacionados ao sexo, resultam em desestruturação psico-familiar, vícios descontrolados e sobretudo doenças sexualmente transmissíveis. Tais práticas são sujeitas a juízo (Hb 13:4).

“Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade”. Provérbios 5:18

Nenhum comentário:

Postar um comentário