Verbalize-se!

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Evitando a Superficialidade II: A Indiferença Pacífica
















A maioria de nós é adepta da indiferença pacífica. Jesus pregou a resistência pacífica ao mal, quando pediu que oferecêssemos o outro lado do rosto à bofetada. Nós inventamos a indiferença pacífica. Se Fulano não é simpático comigo, não serei simpático com ele e nada lhe fico devendo... não sou eu lhe que vou mostrar os dentes, para talvez, receber uma cara feia de volta. Se vivemos assim, precisamos ser incomodados pelo Espírito Santo, porque a indiferença não vem de Deus.

Aqueles homens que na história de Jesus evitaram a calçada em que se debatia o homem ferido na estrada certamente não foram repreendidos pelos seus amigos, pois tinham feito como todo mundo faz. Quanto a nós, somos capazes de os condenar e ao mesmo tempo, de agir como eles agiram, talvez esquecidos que eles foram indiferentes, pacificamente indiferentes, para tristeza de Jesus.

Podemos ser indiferentes e nos achar cristãos, quando o somos pela metade, porque somos apenas religiosos quando a mensagem completa do Evangelho não nos está incomodando. Somos meio que puritanos quando vivemos do Cristianismo apenas a parte eventual e quando omitimos o nosso interesse pelas reais necessidades de nosso próximo, mesmo dentro da comunidade ou instituição que fazemos parte.

Então, quando lemos a lista paulina do fruto do Espírito (em Gálatas 5), não podemos nos acomodar à indiferença pacífica pois ali se descreve como deve viver um cristão, desabrochando em alegria, amor, benignidade, bondade, domínio próprio, fidelidade, longanimidade, mansidão e paz.A benignidade é uma dimensão do fruto do Espírito que não pode faltar ao cristão, como já recomendava a sabedoria hebraica:

"Não se afastem de ti a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço, escreve-as na tábua do teu coração; assim acharás favor e bom entendimento à vista de Deus e dos homens". (Provérbios 3-4)

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